Futebol

Regida por Diogo, Lusa derrota o Vasco no Canindé e respira

Série A 3


12/09/2013



 A Portuguesa jogou por música na noite desta quarta-feira. Não foi uma atuação de gala como dos tempos de ‘Barcelusa’, mas o time rubro-verde bateu o Vasco da Gama com autoridade no Canindé e contou com a torcida do maestro João Carlos Martins para ver Diogo reger a equipe de Guto Ferreira em campo na vitória por 2 a 0 pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro.

O primeiro gol saiu logo aos 11 minutos do primeiro tempo, quando o atacante criado no clube serviu Correa com açúcar na grande área após aplicar caneta no adversario. Na etapa complementar, Diogo fez jogada semelhante, desta vez para deixar Gilbero livre para a última nota do concerto. Com o resultado, a orquestra paulista vai aos 22 pontos e deixa provisoriamente a zona do rebaixamento (tem melhor saldo de gols do que Flamengo e Atlético-MG, que jogam nesta quinta), enquanto o Cruz-maltino para com 24 pontos.

Na próxima rodada, a 21ª da competição naiconal, a Portuguesa terá pela frente outra equipe carioca. Os rubro-verdes encaram o Fluminense, às 21 horas (de Brasília) de sábado, para confronto direto contra a degola no Maracanã. No domingo, às 16 horas, o Vasco recebe o São Paulo em São Januário.

O jogo – Ainda tentando esquecer a derrota polêmica para o Grêmio no final de semana, a Lusa entrou em campo pressionando a saída de bola vascaína. E assim como contra Bahia e Ponte Preta, o time paulista não demorou a abrir o placar. Aos 11 minutos, Diogo recebeu passe de Souza, aplicou caneta em Jomar e rolou com açúcar para Correa invadir a área e empurrar para as redes.

Os cariocas não se abateram com o gol sofrido e partiram para o ataque. Dois minutos depois de ser vazado, o time cruz-maltino chegou com perigo pela esquerda com Marlone. O jovem achou André na grande área e o centroavante bateu cruzado, à direita de Lauro. Aos 18, o Vasco novamente assustou, desta vez em chute rasteiro de Marlone que balançou a rede pelo lado de fora.

O que parecia uma grande partida, no entanto, teve uma queda acentuada de ritmo, deixando o espetáculo para o intervalo. O maestro João Carlos Martins, torcedor rubro-verde e garoto propaganda de campanha para atrair a torcida ao Canindé, tocou uma peça do músico russo Sergei Rachmaninoff no gramado e inspirou Dorival Júnior a colocar Juninho Pernambucano para reger o time.

O Reizinho da Colina entrou na vaga de Wendel e precisou de cinco minutos para assustar Lauro em cruzamento fechado pela direita. A entrada do meia animou os vascaínos, que chegaram com perigo também em levantamento de Nei para André furar na pequena área. Pelo alto, Gilberto foi outro a ficar próximo de marcar, mas mandou à direita de Diogo Silva.

Aos 29 minutos, o centroavante da Portuguesa teve nova chance de voltar a marcar quando Diogo matou no peito com categoria e, sem deixar a bola cair, ajeitou na grande área. O camisa 9 encheu o pé direito e acertou a rede pelo lado de fora. Não demorou, no entanto, para que a parceria, enfim, desse resultado.

Diogo foi lançado na grande área, escapou da marcação em velocidade e levantou a cabeça na linha de fundo. Assim como no primeiro gol, o atacante rolou com precisão e apenas assistiu ao sétimo gol de Gilberto no Campeonato Brasileiro. Os cariocas tentaram responder à altura, mas Lauro estava bem posicionado para fazer defesa em chute de Willie.

O Vasco partiu para o desespero e passou a abusar de chuveirinhos na área. Em um deles, Lauro se complicou ao tentar agarrar a bola e quase deixou o gol aberto para André. Rogério apareceu no momento certo e rifou para longe as chances cruz-maltinas de estragarem a festa da torcida da Lusa e de seus maestros da noite.


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