O governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, concedeu entrevista à Rádio CBN João Pessoa, esta manhã (10) e destacou os projetos sociais de sua gestão, com a inauguração do projeto pioneiro condomínio Cidade Madura no bairro de Mangabeira, bem como elogiou as pesquisas sobre seu Governo. Ele falou ainda sobre alianças políticas e as eleições 2014.

Na oportunidade, Ricardo explicou o projeto que é pioneiro no Brasil, especifico para a terceira idade e que tem a perspectiva de aumentar a qualidade de vida dos idosos. Segundo ele, o projeto beneficia pessoas acima dos 60 anos, carentes de políticas públicas efetivas. “Este projeto é inédito no país. Procurei a Caixa Econômica não apenas em busca de financiamento, mas para fazer com que a Caixa também adote esse modelo de condomínio”.

O governador falou ainda que a segunda unidade será entregue ate o mês de agosto em Campina Grande e a terceira unidade desse modelo, até outubro na cidade de Cajazeiras. “A ideia é que possamos multiplicar, com foco somente nos idosos, que terão todas as casas adaptadas. Tenho a esperança de que haverá de ser uma política nacional, por ser uma proposta que traz dignidade para o idoso. O nosso interesse é que o Brasil abrace esta ideia e que possa tratar os idosos de uma forma diferenciada. O mais importante na proposta é o espaço de convivência”, afirmou.

Continuidade a projetos/obras em andamento

“A identidade do Governo é de projetos sociais. Penso que uma estrada seja um projeto social, porque permite que o estudante possa percorrer seu caminho até a escola em um curto tempo, permite que os alimentos, pelas transportadoras, chegue mais rápido, fruição melhor do trânsito. Há economia circula melhor na região da integração. Nós inauguramos o hospital de Pombal, Monteiro e Vale do Mamanguape. Todos os três com Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Essa é uma política válida de inclusão social”, enfatizou o governador.

Leitura das recentes pesquisas sobre Governo e Governador

Ricardo Coutinho disse que fica feliz em saber que o Governo se sobressai em relação à figura do governador. “Isso quer dizer que as coisas estão dando certo. Nossa gestão é diferente, qualquer publicitário sabe que quando um Governo está sendo bem avaliado é porque à frente deste Governo esta um bom governador. Já a oposição não tem discurso para isso, fez muito pouco quando teve a oportunidade”, observou.

40 anos em quatro

O governador foi enfático ao dizer que em alguns setores, seu Governo ultrapassou mais que isso, a exemplo de 54 cidades no Estado que viviam isoladas, ele lembrou que estes números significam progresso. “Não há desenvolvimento sem acesso e sem água. Nós avançamos muito quanto a isso. Abrimos 775 novas salas de aula, vamos inaugurar seis escolas técnicas. Temos mais 2.225 de redes de fibra ótica de Cabedelo até Cajazeiras. É algo que eleva a Paraíba a um patamar significativo. Trouxemos as duas Conferências Brasil Canadá 3.0 para João Pessoa e agora o evento de robótica com o objetivo de tornar o Estado, referência em tecnologia”.

Segurança Pública

Ricardo Coutinho falou que está disposto a ir para o debate e que o Estado seria responsável pelo aumento da violência, caso não prendesse os responsáveis. De acordo com Ricardo, o Governo não é responsável por alguém matar alguém. “A polícia está indiscutivelmente melhor equipada, com armas novas, bem mais treinadas, os policiais hoje têm promoções. O índice de homicídios no meu Governo está caindo. Quero fazer esse debate sim, porque conheço todo o histórico do mapa da violência. Eu, como cidadão, estou impregnado pelo medo, mas é todo um processo acumulado da omissão de outros governantes, em não investir na segurança, em não comprar armamentos, essa omissão é responsável pelo aumento da violência em nosso Estado”.

UEPB

“Preservei a autonomia da UEPB, autonomia não é soberania, é algo muito sério. Nada no mundo tem orçamento infinito, tudo na vida prevê um teto. Em quatro anos o meu Governo terá investido R$ 928 milhões, enquanto que o Governo de Cássio Cunha Lima, em seis anos, investiu apenas R$ 553 milhões. Eu respeito a instituição, em nenhum momento arranhei a autonomia”, esclareceu Ricardo.

Alianças políticas

“Estamos compondo uniões para as eleições deste ano, caminhando para uma adesão positiva no PDT, mantendo diálogos com o DEM, o PV, o PC do B e o PSL. Estamos trazendo esses partidos por perceberem que este Governo é o melhor para a Paraíba”, garantiu.

Sobre possíveis conversas com o PMDB, Ricardo disse que se houvesse alternativa de permanecer calado, permaneceria. Que cada partido fala por si e que não pode ponderar pelos partidos.

Contas do Governo

“Toda e qualquer pessoa que entenda minimamente de publicidade, sabe que quando um governo é bem avaliado, tem um bom governador por trás. Eu não estou acompanhando o processo de perto, mas tive as contas de 2011 acatadas por 6×1 e em 2012 aprovadas por 7×0. Nenhum governador teve esses números”, analisou.

Rompimento com o senador Cássio Cunha Lima

Ricardo disse que já esperava que isso acontecesse e que desde o ano passado notava determinadas movimentações que apontavam para isso. “Haviam circulações preparando aliados em Campina, Vereadores me atacando particularmente. Mas cada um oferece o que tem para oferecer. Eu não estou preocupado com isso. Vamos perceber quem tem mais capacidade de fazer pela Paraíba, com desenvolvimento e progresso”.

Ele finalizou dizendo que, “o objetivo é olhar para frente, ter a chance de se desenvolver e sair dessa picuinha. A Paraíba é muito maior e não pode permanecer com o mesmo olhar de alguns ex-governantes. Nosso governo tem comando, planejamento e sabe para onde quer ir, aonde quer chegar”.