Música

Quinteto da Paraíba toca Chico César e Jackson do Pandeiro neste sábado no Espaç

Show


27/08/2015

 A música instrumental mundial contemporânea tem agenda garantidamensalmente no Espaço Cultural José Lins do Rego. Trata-se do projeto ‘Música do Mundo’, que em setembro traz o Quinteto da Paraíba na sua programação. O show acontece no sábado (5), às 20h, na Sala de Concertos Maestro José Siqueira. Os ingressos custam R$ 10 (inteiro) e R$ 5 (estudante). Para quem optar pela compra antecipada, a bilheteria abre às 16h.

Comemorando seus 26 anos, o Quinteto preparou um repertório onde o Nordeste toca mais alto, começando com “Desejo e necessidade” e “Sem ganzá não é coco” (Chico César), com arranjos de Adail Fernandes. Em seguida, entra um medley de composições de Jackson do Pandeiro com arranjos de Marcelo Vilor. De Capiba, o grupo toca “Minha Ciranda” (arranjos Marco César) e “Toada e Desafio” (arranjos de Adail Fernandes).

A tradicional “Mulher Rendeira” ganha arranjos de Adail Fernandes, que também é responsável por “Toré” (Antônio José Madureira), “Adios Nonino”, de Astor Piazzolla. Do compositor argentino o repertório inclui, ainda, “Melancólico Buenos Ayres”, com arranjo de Arthur Barbosa. Na sequência, o público ouvirá “No Reino da Pedra Verde” e “Aboio” (ambas com composição e arranjos de Clóvis Pereira). Xisto Medeiros assina os arranjos de “Leão do Norte” (Lenine/Paulo César Pinheiro), “Marco Marciano” (Lenine/Braúlio Tavares) e “Candeeiro Encantado” (Lenine/Paulo César Pinheiro).

Quinteto da Paraíba 

Foi criado em 1989 e, desde então, a sua carreira tem sido sublinhada pelo êxito. Este traço se amplia e se adensa a cada CD gravado (quatro pela Kuarup-Rio de Janeiro, um pela Nimbus Record-Londres, um pela Chita-Discos, uma Produção Independente e um CD e DVD em parceria com o cantor e compositor Chico César pela Biscoito Fino) e a cada apresentação em público.

O grupo, que é formado por renomados instrumentistas da Paraíba e considerado um dos melhores ensambles em atuação no país, foi apresentado pelo selo Kuarup como “uma das melhores surpresas instrumentais do Brasil nos últimos anos”.

O Quinteto da Paraíba surgiu com a proposta de divulgar a obra de compositores brasileiros, mas é no Nordeste do Brasil que encontra sua mais pura inspiração. É considerado o responsável pelo resgate do Movimento Armorial e conquistou méritos da crítica especializada nacional e internacional. A conceituada revista “The Strad”, de Londres, enalteceu os valores do Quinteto da Paraíba em matéria especial, assim como as revistas “Gramophone”, “Classic FM Magazine”, “Repertoire” e “Diápason” brindaram o grupo com elogiosas críticas.

No Brasil, o Quinteto se tornou conhecido do grande público pela sua participação na trilha sonora do premiado filme “Central do Brasil” e constantes aparições nas TVs Cultura, Educativa, Senac, Senado e Globo em concertos,workshops e programas ao vivo, assim como pela sua participação nos mais importantes festivais de música do pais.

Em 2007, o Quinteto se apresentou com o cantor e compositor Chico César na abertura dos Jogos Panamericanos, no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. O Quinteto da Paraíba já se apresentou na América do Sul (Chile, Argentina) e Europa (Áustria, Bélgica, França, Espanha, Itália, Holanda e Portugal). O Quinteto participou, em 2008, da gravação do CD “Labiata”, do cantor e compositor Lenine, que teve a faixa “Martelo Bigorna” na trilha da novela O Caminho das Índias, da Rede Globo. A música “Martelo Bigorna”, de Lenine, com arranjo de Xisto Medeiros e interpretada pelo Quinteto ganhou o Grammy Latino de 2009.

Música do Mundo 

Uma vez por mês, a Sala de Concertos Maestro José Siqueira recebe o projeto Música do Mundo, ação promovida pela Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc) de valorização dos artistas e música instrumental. O lançamento aconteceu no dia 6 de agosto, com a participação do grupo parisiense Trio In Uno, que desenvolve um trabalho com a música brasileira em solo francês. Uma das características do projeto é o preço popular do ingresso, que custa R$ 10 (inteira) e R$ 5 (estudante), de forma a permitir ao público acesso à música instrumental de qualidade internacional.

Com a ação, a Funesc pretende oferecer um panorama da produção instrumental mundial à população, ampliando dessa forma o acesso às mais variadas vertentes da música. O projeto também oportuniza aos artistas da região ter mais acesso à produção mundial, o que reflete, inclusive, na criação do trabalho desenvolvido pelos músicos do Estado.



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