Entretenimento

Quintas Tropicalientes tem show de Totonho e os Cabra


29/01/2019

Totonho por Rafael Passos

Totonho se tornou referência da música alternativa brasileira desde 2001, quando lançado pela Gravadora Trama e o produtor Miranda com o disco “Sabotador de Satélites”, apesar dos mais de dez anos de carreiras que já tinha. Navegando por elementos distintos, que vão do tradicional ao contemporâneo, Totonho e Os Cabra carrega em sua sonoridade um misto de ritmos nordestinos, urbanos e batidas eletrônicas, que poderá ser conferido no show desta quinta (31), às 22h, no Empório Café, com produção da Toroh Música&Cultura. Os ingressos custam entre R$10 e R$20, disponíveis em www.sympla.com.br/emporiocafe.

Samba Luzia Gorda

O seu quarto álbum “Samba Luzia Gorda” (2018) teve produção musical de Mauricio Tagliari e coprodução da YB Music, além de contas com as participações especiais de Otto, Moreno Veloso, Quinteto da Paraíba, André Abujamra, Manoel e Felipe Cordeiro, Cassiano Ziryab, Cassiano De Sa e Maestro Jorge Ceruto. Ouça aqui.

Histórico

Totonho é natural de Monteiro e funda seu arquétipo de composições a partir da rica cena de repentistas locais e ícones da poesia nordestina. Lá foi vendedor de buchada de bode e assistiu à muitas cantorias de repentistas da região, quando teve seu primeiro contato com a música. “Minha casa vivia cheia. Você sabia que Monteiro foi durante muito tempo considerada a Meca dos repentistas nordestinos?” declara Totonho.

Em 82 foi para João Pessoa, onde fundou o Musiclube da Paraíba, uma cooperativa de compositores por onde passaram nomes como Chico César, Jarbas Mariz e os irmãos Pedro Osmar e Paulo Ró, entre outros. Já premiado e conhecido como um dos melhores compositores da região, em 1988 se muda para o Rio de Janeiro para iniciar formação em arte educação e lá coordenou e fundou diversas ONGs.

Embora já tivesse quase duas décadas de carreira, uma turnê pelo projeto Pixinguinha e importantes shows com grandes nomes da MPB, seu primeiro registro fonográfico só saiu em 2001 pela gravadora Trama com produção de Carlos Eduardo Miranda e em 2005 lançou o segundo álbum “Sabotador de Satélites” com a mesma gravadora e produtor. Ainda possui em sua carreira duas Coletâneas internacionais da Nova Música Brasileira, selo Toten França, e o Coletivo Hip Hop do Mundo, Selo África Mundi/U.S., produzida pelo americano Malvin Gibson.

Em 2015, a partir de uma ação ativista de levar música para espaços públicos da grande João Pessoa de forma independente em parceria com o compositor Seu Pereira, lança um trabalho de “Funks Rurais” inspirado pela força da poesia regional, o EP “Coco Ostentação”.

Na sua jornada pelo mundo musical, Totonho coleciona concertos internacionais na Ucrânia, Londres, Bélgica, França, Guatemala, Portugal e Rússia. No Brasil já tocou em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Crato, Fortaleza, Salvador, Curitiba, Manaus, Belém, Boa Vista, Macapá, São Luís, Teresina, Natal, Brasília, João Pessoa, entre outras.



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