Educação

Projeto “UEPB em Ação” realiza capacitação de palhaços para intervenções lúdicas

Socialização


10/10/2013



Desenvolver a segurança humana e a emancipação nas comunidades adjacentes ao Campus V da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), localizado em João Pessoa, por meio da interação com a comunidade e do uso das artes e da cultura, esse é o foco de atuação do Projeto UEPB em Ação (PUA), que realizou, no último fim de semana, a “Capacitação de Palhaços PUAnos”, que contou com a participação de estudantes da UEPB e da Escola José Lins do Rêgo, integrantes da comunidade dos bairros do Cristo e Rangel, todos membros do projeto.

A capacitação teve a finalidade de integração dos membros, socialização de conhecimentos e desenvolvimento e iniciação do clown individual. A iniciativa tem o intuito de habilitar os participantes para as intervenções do projeto, realizadas em escolas, abrigos de idosos, organizações não governamentais, utilizando a arte lúdica (palhaço, teatro e dança) para suscitar o empoderamento e o protagonismo da comunidade.

Durante o treinamento os participantes tiveram contato com o universo clown, conheceram o ‘PUA’, as intervenções realizadas e discutiram como se emancipa por meio do lúdico. Integraram a programação oficinas sobre “Olhar, respiração e triangulação”, “Corpo, energia, koshi e musicalidade”, “Naturalidade do palhaço”, “Nariz”, “Improviso”, e “Interação”.

Coordenado pelo professor de Relações Internacionais Paulo Kulhmann, o PUA é vinculado à Pro-Reitoria de Extensão da UEPB e realiza atividades que permitem a articulação entre o conhecimento produzido na academia e as carências da sociedade, cumprindo assim o verdadeiro papel da extensão universitária.

Além das ações de clown o ‘PUA’ ainda atua na área de alfabetização e letramento, com alunos da UEPB ministrando aulas; cultura, fortalecendo o trabalho de artistas locais por meio da criação e divulgação de eventos e apoio no planejamento das carreiras, e a força verde, com atividades de conscientização no Rio Jaguaribe e em comunidades ribeirinhas, buscando a mediação de conflitos entre moradores e a negociação de pendências entre a comunidade e as administrações públicas municipais, estaduais e federais, facilitando o diálogo e, em última instância, orientando para que sejam tomadas as medidas jurídicas cabíveis.



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