Cumprindo um roteiro de intervenções nos anfiteatros das principais praças públicas de João Pessoa, o Projeto SESC Encena chega à Praça da Paz, que fica nos Bancários, nesta quarta-feira (20).

O objetivo é mobilizar grupos de teatro e dança, além da recente produção de cinema paraibano. O evento tem início confirmado para as 18h e deve reunir mais uma vez uma plateia de diversos segmentos sociais.

O início será marcado por quatro exibições de curtas metragens que marcaram a realização da Mostra SESC PB de Cinema, em Maio, e que foram apresentados logo depois, em Julho, durante a promoção da Mostra de Dança de Rua do SESC, na Praça do Coqueiral, localizada no bairro de Mangabeira.

Eis as opções:

Filme: Dois e Trinta
Direção: Mercileide Ramos
Duração: 20 min
Sinopse: Ninão é um jovem que aos 23 anos mede 2,30 metros de altura, sendo o segundo homem mais alto do mundo. Parentes e amigos comentam o gigantismo, doença que siquer sabiam que existia.

Filme: A Poeira dos Pequenos Segredos
Direção: Bertrand Lira
Duração: 20 min
Sinopse: Um homem do campo e o fascínio pela grandeza do mundo e seus mistérios. Uma mulher e sua longa espera.

Filme: Jogo de Olhar
Direção: Marcus Vilar
Duração: 17 min
Sinopse: Na geral, cadeiras ou arquibancadas habitam olhares, narrando, cada lado, o seu jogo, e por eles, e só através deles, podemos enxergar o espetáculo que se constrói.

Filme: O Vendedor de Coisas
Direção: Deleon Souto
Duração: 20 min
Sinopse: É a história de uma moça, chamada Rosa, que foi desiludida. Será que ela sobreviverá às desilusões de quem está descobrindo o amor? Tendo o sertão como pano de fundo, o filme é uma realização da DS Produções e foi rodado em Patos-PB.

“UTOPIA”no Teatro

Após a sessão de cinema será a vez do teatro, por meio da apresentação especial de UTOPIA, encenada pelo grupo Taty, um dos selecionados para a temporada do SESC Encena 2014.

Direção: Ivonaldo Rodrigues

Sinopse: Utopia tem como pano de fundo a Guerra de Canudos, associada ao poema “Um Caco de Bohêmio no Céu” de Catulo da Paixão Cearense, fazendo uma releitura do conflito de forma contundente e poética, a qual leva o expectador a reflexão e compreensão do que têm sido quinhentos anos de opressão, martírio e sangue derramado sob o solo de nossa pátria mão gentil. Num altar rústico, aparece imponente a figura de uma cruz. Diante dele Antônio Conselheiro e seu povo.

Ficha técnica: Elenco: Adones Santos, Ivonaldo Rodrigues, Ozimar Jorge, Rafael Angelo, Brunno Bezerra, KarolGolthila, Andreia Monteiro, Sandra Alexandra, e Roberto Rodrigues; Operador de Som: Ivia Danielly; Operadora de Luz: Nívia Ligiane; Técnica Vocal: Edvaldo Medeiros; Adereço e Produção: Hermanny Cruz; Maquiagem: Willian Muniz

A vez da “DANÇA POPULAR”

Representando o chamado movimento de dança de rua, estarão em ação no evento as Cias Harmonia do Swing e D’Kebrada, após a apresentação teatral da Cia Taty.

“MOVIMENTO DO SWING”

CIA HARMONIA DO SWING
Direção: Abimael Santos

Coreografia: Abimael Santos

Sinopse: A coreografia visa mostrar o quanto é bom dançar, se expressar através do movimento do corpo, se entregar ao swing que o som transmite. Durante toda a apresentação o grupo demonstra união, paz e alegria, transmitindo o melhor da swingueira.

Dançarinos: NiedjaSilva,Alice Nogueira, Jonathan Santos, Junior Miguel, Emerson Batista, Paulo Soares, André Ricardo, Caio Arthur.

Histórico do grupo: Foi fundado no dia 18/10/2011, pelo então coreografo Abiamel Santos, que sentiu a necessidade de concretizar o desejo de formar um grupo de swingueira, para divulgar o ritmo e assim através das coreografias lutar contra o preconceito que esse ritmo sofre.

“FAVELA, O RITMO QUE VEM DE LÁ”

CIA D’KEBRADA
Direção: Marcio Tchan

Coreografia: Coletivo

Sinopse: A coreografia mostra o ritmo que vem do gueto, e visa quebrar o preconceito em relação a swingueira.

Dançarinos: Carlos Souto, Kaio Cesar, Luiz Bernado, Kleber Evangelista, Elizeu Cassimiro, Douglas Gabriel, Marcio Tchan, Sandro, Kell Fernandes , Karol Conrado Ayumi Albuquerque.

Histórico do grupo: O grupo começou a se mobilizar através de uma turma de amigos, que sempre se reunia com muita festa e muita dança, até que veio a ideia de formar um grupo de swingueira.