Paraíba

Projeto de Lei acrescenta ao Parque Parahyba o nome de Dom Marcelo Carvalheira

PARQUE PARAHYBA


29/03/2017

Projeto de Lei (1291/2017) apresentado na Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) pelo deputado estadual Tovar Correia Lima (PSDB) denomina o Parque Parahyba, recentemente inaugurando no Bairro do Bessa, em João Pessoa, de Parque Parahyba Dom Marcelo Pinto Carvalheira. O religioso morreu no último sábado (25) aos 88 anos e deixa um legado de humildade e serviços prestados em favor dos mais necessitados.

“Dom Marcelo foi um homem iluminado que lutou pelos paraibanos. Sempre ao lado do povo, nos deu lições de humildade e de coragem. Mostrou que a igreja tem uma grande função social e que precisa sempre estar do lado do povo em suas lutas", destacou o deputado para justificar a homenagem. O projeto ainda será apreciado pela Casa.

Pernambucano, o arcebispo foi um dos colaboradores de Dom Helder Câmara durante o regime militar no Brasil. O corpo de dom Carvalheira foi velado na Igreja da Sé, em Olinda, em Guarabira e sepultado na última segunda-feira (27) na Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves, na Capital paraibana.

Dom Marcelo Pinto Carvalheira foi o primeiro bispo da Diocese de Guarabira (PB). Tendo sido ordenado sacerdote em Roma, em 1953, foi nomeado bispo auxiliar da Paraíba em outubro de 1975, e ordenado bispo aos 47 anos em dezembro de 1975 pelas mãos de Dom Helder Câmara, Dom Aloísio Lorscheider e Dom José Maria Pires.

Em novembro de 1981, aos 53 anos, foi designado bispo da recém criada Diocese de Guarabira. Em 29 de novembro de 1995 foi designado para ser Arcebispo da Arquidiocese da Paraíba.

Como bispo e arcebispo, foi membro da Comissão Episcopal de Pastoral da CNBB Nacional (1987-1991 e 1995-1998), responsável pelo setor Leigos e CEBs; Vice-Presidente da CNBB Nacional (1998 a 2004). Participou do Sínodo dos Bispos sobre os Leigos e da Quarta Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, em Santo Domingo. Foi delegado à Assembleia Especial do Sínodo dos Bispos para a América por eleição da Assembleia da CNBB e confirmado pelo Papa João Paulo II (1997). 



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