Paraíba

Professores da UFPB rejeitam indicativo de greve e período letivo segue

EM ASSEMBLEIA


17/11/2016



Reunidos em assembleia geral, na quarta e quinta-feira, os professores da UFPB rejeitaram a proposta do Andes – Sindicato Nacional de indicativo de greve para o dia 25 de novembro.

Dos docentes presentes à assembleia de João Pessoa, 10 foram favoráveis à proposta, 61 foram contrários e 8 se abstiveram. Em Areia e Bananeiras (a assembleia foi realizada de forma conjunta nesses dois campi), o resultado foi o seguinte: três favoráveis, 14 contrários e duas abstenções. No Litoral Norte, todos os oito professores presentes foram favoráveis ao indicativo.

Na assembleia de João Pessoa, os docentes também votaram uma proposta apresentada durante as discussões: indicativo de greve no retorno às aulas. 31 foram favoráveis, 44 contrários e seis se abstiveram.

Já a proposta de estado de greve, também apresentada na assembleia dos professores, foi aprovada com 39 votos a favor, 22 contrários e sete abstenções.

Ainda na assembleia de João Pessoa, os docentes aprovaram uma mudança nas regras para eleição dos delegados para o Congresso do Andes-SN. Por 23 votos favoráveis, seis contrários e 12 abstenções, foi aprovada a proposta de que os professores tenham direito de votar em apenas um candidato, quando da eleição de delegados (prevista para acontecer na próxima assembleia, nos dias 22 e 23).

A assembleia de professores também aprovou, por unanimidade, paralisação no dia 25 de novembro, dentro das ações de mobilização contra a PEC 55 e os demais ataques aos direitos sociais e trabalhistas, e a participação dos docentes da UFPB na caravana à Brasília do dia 29/11.

Desta forma, os professores mantêm a agenda de mobilização que já vem sendo desenvolvida nos últimos meses e reforça as ações de construção da greve geral dos trabalhadores brasileiros, convocada pelas centrais sindicais.

De acordo com o presidente da ADUFPB, professor Marcelo Sitcovsky, essa agenda constante de mobilização é a forma encontrada para alertar a população para os ataques aos direitos trabalhistas e sociais e pressionar o governo a atender os trabalhadores. “Isso significa apostar nas mobilizações do dia 25/11 e dia 29/11. Para tanto, é fundamental que a categoria vá às ruas protestar contra a PEC 55”, declarou.
 



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