Política

Professor Charliton diz que vai resgatar ações de proteção à mulher

DIZ CHARLITON


12/09/2016



De acordo com o Censo de 2010, as mulheres são maioria na Capital paraibana, um total de 384.376. Por faixa etária, 37.239 estão entre os 25 e 29 anos, e eleitoralmente são 271.679. O Professor Charliton, candidato do PT a prefeito de João Pessoa, destacou que nos últimos anos as mulheres não estão sendo “percebidas como deveriam pela gestão municipal”.

“Elas representam a maior parte da nossa população, são a maior parte do eleitorado, são em sua maioria jovens, são mães e cuidadoras, são trabalhadoras, e ainda sim não recebem o respeito e a atenção que merecem. Hoje as ações da Prefeitura voltadas para elas fazem parte da grande maquiagem que é a gestão do prefeito Luciano Cartaxo. Na realidade, as mulheres estão morrendo nas salas de parto, não tem moradia, não tem a oportunidade de se capacitarem para o mercado de trabalho, e continuam sofrendo a violência do machismo, da misoginia e do preconceito”, relatou.

Há quinze dias o candidato a prefeito denunciou em um debate, que contava com a presença do gestor municipal, que a mortalidade materna em João Pessoa aumentou 150% de 2013 até 2016, passando de 4,2 mortes de mulheres por ano, para 10,3 ao ano na gestão do prefeito Luciano Cartaxo. “Desde que trouxe essa informação, o prefeito não fez nenhum comentário sobre isso. Nem mesmo um pedido de desculpas, afinal, crianças vão crescer sem as suas mães, e famílias foram destruídas por incompetência de uma administração que pensa mais no seu projeto político familiar do que na vida das mulheres”, criticou.

Em seu Programa de Governo, que foi dialogado com representantes do segmento, constam compromissos que irão ajudar no protagonismo, empoderamento e proteção das mulheres que moram na Capital paraibana. “De acordo com o Mapa da Violência de 2015, João Pessoa é a terceira Capital em taxa de homicídio de mulheres. Precisamos de ações de enfrentamento a violência contra mulher e o fortalecimento dos equipamentos que prestam o atendimento e que poderão evitar que tragédias desse tipo aconteçam. O Centro de Referência da Mulher, que hoje funciona timidamente, precisa ser ampliado, tanto em espaço quanto no número de profissionais”, destacou.

 O professor Charliton também colocou que alguns projetos que já existem, funcionam de forma muito deficiente, e na sua administração serão ampliados e melhorados: “Cito aqui os Projetos Parada Segura e Rua Lilás, uma conquista das mulheres e que foram esvaziados na atual gestão, e ambos podem contribuir para que mulheres não passem por situações de violência. Também coloco aqui a implantação da Casa da Mulher Brasileira, que foi anunciada e nunca foi instalada”.



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