O procurador Bradson Tibério Luna Camelo, do Ministério Público de Contas, emitiu um parecer favorável à suspensão da nomeação e posse de Alanna Galdino ao cargo de conselheira do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba. O procurador também recomenda em seu parecer a imputação de débito à advogada pelos salários que ela teria recebido como servidora do estado sem comprovação de efetivo exercício da função.

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A suspeita é de que Alanna teria recebido R$ 646,9 mil como “servidora fantasma”, conforme apontado em auditoria técnica do TCE-PB. O parecer do procurador foi dado nos autos da representação movida pelo MPC contra a indicação da filha do presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, Adriano Galdino (Republicanos).

Segundo o entendimento do procurador, a indicação de Alanna aprovada pela ALPB e sancionada pelo governador João Azevêdo (PSB) estaria marcada por irregularidades graves, incluindo suspeitas de nepotismo, ausência de qualificação técnica e indícios de que a nomeada teria atuado como “servidora fantasma”.