Futebol

Presidente do Inter vê chance de perder a Copa por estruturas temporárias

Estrutura


14/02/2014

Na véspera de fazer o primeiro jogo do Beira-Rio, o presidente do Internacional, Giovanni Luigi, se manifestou de maneira contundente sobre as estruturas temporárias necessárias para a realização da Copa do Mundo e afirma que a Copa do Mundo no estádio Colorado está ameaçada. Tudo porque o Colorado não quer bancar as estruturas calculadas em R$ 30 milhões que serão usadas principalmente pela mídia durante a competição. A negociação com a própria Fifa e os órgãos públicos está em andamento.

O valor engloba áreas de imprensa, energia, tecnologia da informação e segurança, entre outras coisas. Os gastos atingem cabos, iluminação, cercas, divisórias, entre outros pontos que não serão mais usados após a Copa. Por isso, o impasse. O acordo é que o dono dos estádios paguem a conta. Mas como nas outras sedes os estádios são públicos, o Inter bate o pé. Cederá o ginásio Gigantinho e o Centro de Eventos, além do edifício-garagem, em parceria com a Brio. E não quer movimentar nada mais.

– Existe, sim, o risco de perdermos a Copa. E ele não é pequeno. A parte que o Internacional vai pagar é a maior de todas. Além do estádio, estamos cedendo todas essas áreas (Gigantinho, Centro de Eventos e edifício-garagem) para as estruturas temporárias. As outras questões referentes a estruturas temporárias, o Inter não assumirá – destacou o presidente Giovanni Luigi em entrevista para a Rádio Gaúcha.

O mandatário colorado destacou que em Curitiba, as esferas públicas estão arcando com parte, assim como em São Paulo, no Itaquerão. Segundo Luigi, o clube gaúcho fez muitos sacrifícios no processo todo de remodelação do Beira-Rio, que "à duras penas" foi colocado em padrão da Fifa. O estádio está em fase final das obras. E, se a Copa não acontecer, o Inter já teria seu ganho.

– É um problema que não é difícil de ser resolvido e que é de toda a sociedade gaúcha. Se a Copa não acontecer aqui, o Internacional já tem o seu estádio novo, moderno. Será uma perda para o Internacional? Claro que será. Mas eu entendo que, nós gaúchos, como sociedade, perderemos muito mais – completou o presidente.



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