Paraíba

Presidente da Docas diz que poeira do asfalto é mais prejudicial

Paraíba


12/01/2014

 Na última semana, durante entrevista para a Rádio CBN, o presidente da Associação Cabedelense para a Cidadania (Cica), e fundador do projeto ‘Observatório Social’ da UFPB, Ernesto Batista, questionou o uso de Petcoke como combustível para a indústria cimenteira de Cabedelo, além de alertar sobre os problemas que o produto causa no meio ambiente.

Em resposta ao presidente da Cica, o presidente da Companhia Docas Paraíba, Wilbur Jacome, afirmou que a poeira do asfalto seria mais prejudicial ao meio ambiente do que o Petcoke. Segundo ele, é preocupante a imagem que a associação faz do produto, e falou que a associação foi chamada para conhecer as operações portuárias e para discutir possíveis melhorias.

Ainda sobre o Petcoke, Wilbur Jacome explicou que o governador Ricardo Coutinho se preocupa com a preservação do meio ambiente, e precauções foram tomadas, assim como a afirmação do Hospital das Clínicas de que o tratamento dado ao Petcoke é feito de forma inerte.

Vistoria

Em agosto de 2013, membros do Ministério Público da Paraíba (MPPB), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Superintendência Administrativa do Meio Ambiente (Sudema) e Secretaria do Meio Ambiente de Cabedelo realizaram uma vistoria sobre o transbordo, movimentação e armazenamento de carga de coque de petróleo, ou Petcoke (Petroleum coke), do Porto de Cabedelo.

Na época, promotor do Meio Ambiente de Cabedelo, Valerio Bronzeado, disse que durante a vistoria foi constatado que o produto estaria gerando pouca poeira, e armazenamento estaria sendo feito de forma correta.



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