O prefeito de Cabedelo, Leto Viana (PTN), negou a acusação de que teria agredido o vereador da oposição, Eudes Souza (Pros), em reunião na Câmara Municipal, nesta sexta-feira (13). O chefe do executivo municipal informou que passou a manhã despachando em seu gabinete, na Prefeitura e sequer passou próximo à casa legislativa.

“Durante toda a manhã eu estive despachando no meu gabinete e apenas me ausentei por um único momento para me reunir com o presidente da Câmara de Cabedelo, [Lucas Santinho (PHS)] regressando ao meu local de trabalho após a conversa”, postou Leto Viana, via Facebook .

O prefeito ainda desautorizou a utilização do seu nome para divulgar “boatos” ou “mentiras” relativas ao caso.

“Desconheço e desautorizo o uso do meu nome em qualquer assunto relacionado à posturas não condizentes com a realidade e o meu modo de ser. Não posso tolerar que o trabalho que venho exercendo na Prefeitura de Cabedelo seja maculado por mentiras e boatos e vamos sempre combater com trabalho, se necessário procurando a justiça, as forças obscuras que tentam plantar retrocesso enquanto o povo de Cabedelo vê progresso”, escreveu Leto Viana.

Entenda
No início da tarde desta sexta-feira, veículos da imprensa paraibana divulgaram a informação de que uma confusão teria ocorrido na Câmara Municipal de Cabedelo. O caso teria terminado com uma agressão do prefeito Leto Viana (PTN) ao vereador Eudes Souza (Pros). O parlamentar, inclusive, teria se dirigido à Delegacia Regional da Polícia Civil, no município, para prestar um boletim de ocorrência contra o chefe do Executivo local. 

Oposição ferrenha
O vereador Eudes Souza tem sido um opositor ferrenho ao governo Leto Viana, na Câmara Municipal de Cabedelo. Segundo informações de bastidores, o motivo da revolta de Leto Viana seria uma denúncia do parlamentar informando que somados os contracheques da família do prefeito daria cerca de R$ 50 mil mensais.

Ainda segundo o vereador, só o filho de Leto Viana estaria recebendo R$ 10 mil da Secretaria de Obras do município.
Na última semana, Eudes Souza denunciou problemas no atendimento prestado pelas Unidades de Saúde da Família (USF) do município. Segundo ele, as unidades estariam sem funcionar, deixando a população sem assistência médica. A informação foi negada pela gestão municipal.