Economia & Negócios

Preço do aluguel tem primeira queda em 12 meses, diz FipeZap

FipeZap


15/07/2015

São Paulo – Em junho, o preço médio anunciado para aluguéis de apartamentos em nove cidades do Brasil registrou a primeira queda em 12 meses na comparação interanual. É o que aponta o Índice FipeZap de locação, que começou a ser calculado em janeiro de 2008.

Entre junho de 2014 e junho deste ano, o preço médio praticado dos novos contratos de locação caiu 0,57%, enquanto a inflação calculada pelo IPCA aumentou 8,89%.

De acordo com o FipeZap, o preço médio de locação mensal anunciado nas nove cidades em junho foi de 33,54 reais por metro quadrado em junho. O valor é equivalente a um aluguel de 2.012,40 reais para um imóvel de 60 metros quadrados.

O índice considera apenas os preços médios anunciados em novos contratos de aluguéis no Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, Santos, Porto Alegre, Campinas, Salvador, São Bernardo do Campo e Curitiba.

O indicador não mede as variações de custos dos contratos em vigor, que são reajustados pelo Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) e outros indicadores.

O valor médio anunciado para o aluguel das unidades registrou queda de 0,66% no mês passado, enquanto o IPCA subiu 0,79%. Curitiba, Salvador, Santos, São Paulo e Rio de janeiro registraram queda de preços médios anunciados para locação no mês. Em todas as cidades que registraram alta de preços, o aumento do custo de locação ficou abaixo da inflação registrada no mês.

Rentabilidade

Em junho, o retorno médio obtido por proprietários de imóveis com aluguéis nas nove cidades incluídas no Índice FipeZap de Locação foi de 4,7% ao ano.

A taxa, que calcula os rendimentos com a locação do imóvel em relação ao preço de venda da unidade, serve como parâmetro para verificar a rentabilidade do investimento em imóveis.

No entanto, a renda obtida com aluguéis é apenas uma parte desse investimento, que também inclui a valorização do preço de venda da unidade.

Por conta disso, a rentabilidade dos aluguéis deve ser comparada com o retorno real (acima da inflação) proporcionado por outras aplicações financeiras de renda fixa, como a poupança.

 



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