A senadora Daniella Ribeiro (PSD) acendeu a disputa com o prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (PSD) neste fim de semana, durante os festejo juninos do município. Apoiada pelo presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, para ser candidata em 2024, Daniella fez críticas a administração de Bruno e declarou que o atual gestor municipal é adversário dele mesmo.

“A própria oposição do prefeito não é uma oposição que se tem fora, de outros agentes políticos, mas a própria gestão, e, infelizmente, os próprios números que falam muito mais”, disse a senadora.

Bruno rebateu Daniella e disse que a senadora não esta bem. O prefeito chegou a afirmar que as declarações da parlamentar estão sempre carregadas de ódio.

“Eu acho que ela não está bem, sendo bem sincero. Eu fiquei sabendo das últimas declarações dela, tanto agora quanto ao longo desse último mês, e a impressão que eu tenho é que toda declaração está sendo carregada de ódio, de rancor, de sentimento ruim e eu só tenho a lamentar esse tipo de postura, partindo, principalmente, de uma senadora da República que deveria saber separar as coisas”, disse o prefeito.

O gestor não parou por aí. Ele se negou a responder outras falas da dirigente do PSD na Paraíba e afirmou que é costume de Daniella, e da família Ribeiro, mudar de opinião.

“Eu prefiro não ficar comentando porque, como eles costumam mudar de opinião, então, para eu não precisar ‘desdizer’ o que eu disse, eu prefiro não comentar, porque vai que amanhã eles mudam de opinião de novo”, concluiu Bruno.

Nesta segunda-feira (3), ao ouvir a resposta do prefeito, Daniella revidou os ataques e negou que guardasse qualquer tipo de rancor. A senadora acusou Bruno de, como gestor, praticar a maldade da pior forma, dando um sorriso no rosto, enquanto maltrata a população, os servidores e até os próprios aliados.

“Acho que o problema de Bruno, na realidade, é o modelo dele fazer maldade. Ele coloca o sorriso no rosto, diz palavras doces, mas, na prática, ele massacra os servidores, os comerciantes, os usuários de serviço de saúde, além dos próprios aliados políticos”, rebateu.