Futebol

Por que dívida do Palmeiras com a Crefisa aumentou R$ 30 milhões em um ano?


18/05/2020

Maurício Galiotte e Leila Pereira durante coletiva de Palmeiras e Crefisa Cesar Greco/Ag Palmeiras

ESPN.com.br

Do final de 2018 para o final de 2019, o Palmeiras aumentou em R$ 30 milhões o valor da dívida com a Crefisa, passando de R$ 142 milhões para R$ 172 milhões, por conta da ajuda da patrocinadora na contratação de jogadores e no pagamento de pendências.

Nicola cita dois exemplos. O primeiro foi a vinda de Carlos Eduardo por R$ 16,8 milhões. O outro o pagamento de R$ 4 milhões das luvas (prêmio pela assinatura do contrato) referente a chegada de Lucas Lima. Ele foi comprado em 2018, mas o clube parcelou as luvas.

O jornalista resgata também a origem dessa dívida na publicação desta segunda-feira, dia 18 de maio. Ele lembra que no início da parceria entre Palmeiras e Crefisa o valor investido pela financiadora era registrado como doação, ações de marketing etc.

Tudo mudou após a Receita Federal começar a multar a empresa. Foi aí que o investimento passou a ser creditado como empréstimo. As partes combinaram uma taxa de juros atrelada ao CDI. Anualmente o valor da dívida aumenta por conta dos juros.

No post de hoje, Nicola lista os principais jogadores contratados pela parceria e o valor de negociação.

Foram investidos R$ 10 milhões (Guerra), R$ 6,7 milhões (Fabiano), R$ 33 milhões (Borja), R$ 18 milhões (Deyverson), R$ 10 milhões (Dudu), R$ 17,5 milhões (Lucas Lima), R$ 10 milhões (Luan), R$ 14 milhões (Bruno Henrique), R$ 1 milhão (Thiago Santos) e Juninho (R$ 300 mil).

Por fim, ele afirma que se o Palmeiras tivesse vendido Bruno Henrique e o Dudu na última temporada, ambos tiveram propostas do futebol chinês, 70% da dívida teria sido aniquilada. A diretoria não vendeu, pois acredita que futuramente poderiam vir ofertas melhores.



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