Um grupo preso pela Polícia Civil sob a acusação de assaltos e invasões de residências em Campina Grande também foram reconhecidos por vítimas de crimes praticados na cidade de Caruaru, em Pernambuco.

O delegado Iasley Almeida ouviu na tarde da quinta-feira (24) pelo menos seis pessoas do Estado de Pernambuco, que foram à sede da 10ª DS PC fazer o reconhecimento do grupo acusado de assaltos.

De acordo com Iasley, todas as vítimas apontaram os acusados como autores de assaltos também em Caruaru. Pelo menos 10 casas teriam sido alvo dos assaltantes no Estado vizinho, conforme os depoimentos dados ao delegado. “Até a casa de um policial rodoviário federal foi invadida”, disse Iasley.

Ele informou que o trabalho de investigação feito pelas equipes da PC ainda antes das prisões vem identificando várias vítimas da quadrilha, o que irá resultar em mais tempo de prisão para os assaltantes, caso venham a ser condenados na Justiça.

Durante toda a tarde de ontem e hoje, foi grande a movimentação de pessoas na 10ª DSPC, para fazer o reconhecimento dos acusados. A polícia continua as investigações para saber se mais pessoas foram vítimas do grupo.

Trabalho da PM e da Civil – “Isso mostra a importância do trabalho de investigação da Polícia Civil. Se nenhuma dessas vítimas tivesse sido identificada e localizada, provavelmente todo o grupo já estaria na rua novamente, pois eles foram presos sob acusação prévia de porte ilegal de arma. Graças ao trabalho da Polícia Militar, que prendeu os acusados, e às investigações da Polícia Civil, que vêm elucidando vários crimes, esse grupo deverá passar um bom tempo longe da sociedade”, concluiu Iasley Almeida.

Outra prisão – A Polícia prendeu na quinta-feira (24) mais um homem suspeito de participar da quadrilha acusada de cometer vários assaltos a estabelecimentos comerciais e invadir residências em Campina Grande. Trata-se de Francisco Rufino da Silva Junior, detido no bairro do Pedregal.

De acordo com o delegado Iasley Almeida, o mandado de prisão foi expedido pela comarca de Queimadas e cumprido por policiais do Grupo Tático Especial (GTE). “Ele nega as acusações, mas já foi reconhecido por pessoas que tiveram suas casas invadidas em Queimadas e Lagoa de Dentro”, disse o delegado.

A Policia Civil continua investigando possíveis ramificações dos dois grupos presos nos últimos dias. Informações que possam ajudar na elucidação dos crimes podem ser repassadas para o número 197. O sigilo é absoluto.