Policial

Polícia Civil pode paralisar, se governo não atender reivindicações

Sem polícia


06/06/2014

Agentes, escrivães e outras categorias da Polícia Civil, com exceção dos delegados podem paralisar as atividades caso o governo não atenda as reivindicações da categoria, entre elas estruturação da Carreira de Polícia Investigativa. Foi o que informou o presidente da Associação dos Policiais Civis da Paraíba, Sandro Roberto Bezerra.

A proposta paralisação da categoria foi um dos pontos discutidos durante assembleia da categoria ocorrida nessa quinta-feira, 5, na sede do SINTRICOM. “Vamos solicitar audiência com o governador e, caso não sejamos atendidos iremos paralisar”, garantiu Sandro.

Além do governo do estado, a diretoria da Aspom vai solicitar audiência com o deputado Raniery Paulino, presidente da Comissão de Orçamento da Assembleia Legislativa para solicitar que as Medidas Provisórias 221 e 222 do Governo do Estado não sejam votadas.

Para os policiais civis, as MPs, publicadas no Diário Oficial de 4 de abril deste ano, trazem prejuízos para a categoria, pois alteram a Lei Complementar 85/2008 e que somente beneficiam os delegados. “Também fazemos parte da Polícia Civil da Paraíba”, reclama o representante da categoria.

Na assembleia dos policiais também foi discutido o retorno da Operação Cumpra-se a Lei, que consiste no exercício da função pelo profissional, ou seja, investigações somente podem ser feita pelo agente, escrivão a função de escrivão e delegado a de delegado. “Tem município que tem apenas um agente e um escrivão. Delegacia não tem”, revela. Essa operação já aconteceu na Paraiba.

A elaboração de Projeto de Lei Complementar para estruturação da Carreira de Polícia Investigativa também foi discutida pela categoria.



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