Policial

Polícia civil não vê indício de sabotagem em acidente que matou Campos

Eduardo Campos


14/08/2014



O delegado da Polícia Civil e diretor da Deinter-6, Aldo Galiano disse nesta quinta-feira (14), que até agora não foram encontrados indícios de sabotagem no acidente aéreo que matou o presidenciável Eduardo Campos (PSB) e mais seis pessoas em Santos. Afirma, porém, que a prioridade da corporação é identificar os corpos das vítimas para liberá-los para as famílias. "A Polícia Civil está mais preocupada em liberar os corpos para as famílias", disse, durante entrevista a jornalistas no local do acidente.

A previsão dele é que a liberação seja feita em dois a três dias. Esse prazo, no entanto, depende do tempo que o material genético dos parentes das vítimas vai demorar para chegar às mãos da perícia. Galiano informou que mais restos de corpos foram encontrados hoje. Eles serão levados para São Paulo, onde está ocorrendo a identificação.
O delegado informou, ainda, que o inquérito da Polícia Civil foi instaurado no 7º Distrito Policial. Mas afirmou que, por conta de nova legislação, o processo poderá ser transferido para a seccional de Santos. A investigação das causas do acidente está a cargo da Aeronáutica. Ele explicou que a Polícia Civil tem 30 dias para concluir o inquérito. Caso a corporação necessite de mais tempo, será feito um pedido à Justiça.

O delegado disse que a investigação da Polícia Civil vai apurar eventual negligência, imperícia ou imprudência. "Isso pode envolver desde o piloto a problemas de manutenção e defeitos na aeronave."



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