Política
Novo dirigente do PL, Queiroga evita criticar Wellington Roberto e defende permanência do deputado: “Presidente de honra”
28/02/2025
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Da Redação / Portal WSCOM
O ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga, oficializado na última terça-feira (25) como presidente do Partido Liberal (PL) na Paraíba, concedeu entrevista nesta sexta-feira (28) à CBN João Pessoa. Questionado sobre as razões da troca no comando estadual da legenda, ele afirmou que a mudança é parte de um processo de reestruturação do partido após a chegada do ex-presidente Jair Bolsonaro.
“O partido estava fazendo uma mudança geral. É um processo que decorre da chegada do presidente Bolsonaro para o Partido Liberal, que era do centro democrático e tinha cerca de 30 deputados federais. Bolsonaro é o maior líder de direita da América Latina e um dos principais líderes de direita do mundo. Com isso, o PL virou o maior partido do Brasil”, disse Queiroga.
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Perguntado se Wellington Roberto teria perdido espaço por falta de identidade com o bolsonarismo, Queiroga minimizou e destacou que o ex-dirigente foi um aliado de Bolsonaro no Congresso. “Essa foi uma decisão da Executiva Nacional, que fez várias ponderações. Não é algo restrito à Paraíba. O que aconteceu na Paraíba é o que aconteceu no Ceará, onde o presidente é o jovem Carmelo Neto, deputado estadual”, afirmou
O ex-ministro reconheceu que houve “rusgas em 2022 do bolsonarismo raiz” com o parlamentar, mas defendeu que os impasses já foram superados. “Mesmo esses pontos que foram negativos servem de aprendizado para que possamos prosseguir na nossa trajetória de fortalecer o partido”, ressaltou.
Ao ser questionado sobre a presença de Wellington Roberto no diretório estadual do PL, Queiroga confirmou que ele não integra a Executiva, mas frisou que o considera “uma espécie de presidente de honra do partido pela experiência que ele tem”. O novo dirigente afirmou que pretende consultá-lo sobre questões partidárias “sempre que houver oportunidade”.
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