O Produto Interno Bruto (PIB) per capita de João Pessoa – incluindo sua região metropolitana – é quase o dobro das demais regiões paraibanas. Os dados foram revelados em um estudo inédito da IDH, em parceria com a Fundação Laudes, realizado pela Anker Research Institute com o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (CEBRAP).

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O estudo realizou um mapeamento dos rendimentos necessários para que trabalhadores rurais dos principais territórios do semiárido nordestino possuíssem o bem-estar garantido. Além da Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte também foram analisados.

Para basear o cálculo, alguns fatores foram levados em consideração como o custeamento de:

• Alimentação saudável;
• Educação;
• Moradia;
• Saúde;
• Lazer;
• 5% de provisões para emergências e imprevistos.

Para que fosse possível considerar as particularidades por cada região dos estados, o mapeamento foi dividido em 10 macrorregiões, sendo 3 na Paraíba, 4 no Rio Grande do Norte e 3 em Pernambuco.

Macrorregiões Paraibanas

Para definir as macrorregiões de cada estado, a pesquisa levou em conta as diferenças no custo de vida entre produtores da agricultura familiar e trabalhadores empregados em estabelecimentos agrícolas. Na Paraíba, a divisão ficou estabelecida da seguinte forma:

• PB01: Mata Paraibana
• PB02: Agreste Paraibano; Borborema e Sertão Paraibano
• PB03: Capital (João Pessoa) e Região metropolitana

A partir da separação das macrorregiões, o estudo realizou o levantamento de renda e salário digno para cada uma. A renda se baseia nos valores obtidos por produtores da agricultura familiar, enquanto o salário são os rendimentos brutos mensais de trabalhadores empregados em estabelecimentos agrícolas.

A PB03, de acordo com o estudo, foi a que registrou o maior PIB per capita do estado, sendo mais que o dobro das demais regiões. No entanto, a região metropolitana ainda está em um nível 50% inferior à média nacional. Veja o gráfico: