Pesquisadores avançados de Física, Engenharia e Computação de vários estados do Brasil e do exterior participam da II Escola Internacional de Computação Quântica que está acontecendo em João Pessoa, Paraíba, até a próxima sexta-feira.

A Escola é interdisciplinar e aborda aspectos fundamentais da física quântica e computação quântica e destina-se instigar a troca de conhecimento e colaboração entre cientistas experientes em suas respectivas áreas de investigação.

A computação quântica ainda é um desafio teórico que para se tornar acessível ao grande público precisa encontrar meios de aplicabilidade prática. Mas, quando isso acontecer, a capacidade computacional dos dispositivos irá mais do que quadruplicar. Os processamentos serão muito mais rápidos, os equipamentos muito mais baratos, o ganho ecológico na economia de energia e materiais será muito maior.

Quem garante isso é a pesquisadora Cláudia Pombo, organizadora da Escola. “A Escola está interessada na computação quântica, nas possibilidades de construir computadores que tenham propriedades similares às propriedades quânticas porque se pensa que poderiam ser propriedades melhores para fazer comunicação com ganhos no tempo de resolução, materiais muito menores, um objeto pequeno poderia executar muitas funções ao mesmo tempo. Trabalhar uma quantidade de informação muito maior do que a forma como conhecemos hoje”, explica a pesquisadora.

Amanhã, a partir das 9h, a pesquisadora Ana Maria Cetto, ganhadora do Prêmio Nobel em 2012, fara sua palestra.

As aulas acontecem até sexta-feira, no Hotel Nord Skyler, na orla do cabo Branco. A Escola tem o patrocínio da Fundação de Pesquisa da Paraíba (Fapesq) e do Comitê Gestor da Internet do Brasil (CGI.br).