Brasil
Pesquisa Quaest: 52% dos brasileiros aprovam o trabalho do presidente Lula
11/12/2024
Brasil 247
Nova pesquisa realizada pela Quaest entre 4 e 9 de dezembro revela que 52% dos brasileiros aprovam o trabalho do presidente Lula (PT), enquanto 47% desaprovam. O levantamento, cuja margem de erro é de um ponto percentual para mais ou para menos, mostra uma oscilação em relação à pesquisa anterior, divulgada em 2 de outubro, quando a aprovação era de 51% e a reprovação, de 45%, informa o g1.
O Nordeste segue como o maior reduto de apoio ao presidente: 67% dos eleitores da região aprovam seu trabalho, enquanto 32% desaprovam. No Sudeste, a desaprovação permanece alta, em 53%, com 44% de aprovação. O Centro-Oeste e Norte apresentam uma desaprovação de 50%, frente a 48% de aprovação. Já no Sul, os índices são de 52% de desaprovação e 46% de aprovação, mostrando leve melhora para o presidente.
Entre as mulheres, Lula é aprovado por 54% e desaprovado por 44%. Entre os homens, a aprovação é de 49% e a reprovação de 50%. Eleitores mais jovens (16 a 34 anos) apresentam índices mais críticos, com 50% de reprovação e 48% de aprovação. Já entre os eleitores de 60 anos ou mais, Lula conta com 57% de aprovação e 40% de reprovação.
Eleitores com renda familiar de até dois salários mínimos demonstram maior apoio ao presidente: 63% aprovam sua gestão. Entre aqueles que ganham entre dois e cinco salários mínimos, a aprovação cai para 48%. Já entre quem recebe mais de cinco salários mínimos, 59% desaprovam Lula.
Quanto à escolaridade, eleitores com Ensino Fundamental têm a maior aprovação, com 60%, enquanto entre os que possuem Ensino Superior o índice cai para 41%, com 58% de desaprovação.
Avaliação geral do governo – Ao serem questionados sobre a avaliação geral do governo, 33% consideram a gestão de Lula positiva, 34% a classificam como regular e 31% como negativa. Apenas 2% não souberam responder.
Principais problemas do país – A pesquisa também levantou as principais preocupações dos brasileiros:
- Economia: 21% (queda em relação aos 24% de outubro)
- Violência: 20% (subindo de 17%)
- Questões Sociais: 18% (antes 16%)
- Saúde: 15% (subindo de 12%)
- Corrupção: 9% (antes 13%)
- Educação: 8% (ligeiro aumento em relação aos 7% anteriores).
Os resultados mostram um quadro de estabilidade nas avaliações sobre o governo, com oscilações pontuais em diferentes segmentos sociais. Apesar das dificuldades econômicas e de segurança apontadas, o presidente mantém apoio expressivo nas regiões mais vulneráveis e entre eleitores de menor renda e escolaridade.
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