Saúde

Pesquisa norte-americana mostra que sono estimula a criatividade

Noite


17/10/2014

 No dia a dia, onde fazemos tudo de um modo automático, sair da rotina pode tirar o sono. Se você precisa entregar um trabalho na escola ou criar algo novo para surpreender seu chefe, não se desespere. Coloque a cabeça no travesseiro e vá sonhar. Um estudo realizado pela Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, aponta que o estágio do sono conhecido como REM, quando acontecem os sonhos, estimula a criatividade mais do que outros períodos de sono ou quando a pessoa está acordada.

Para chegar nessa conclusão, os estudiosos dividiram voluntários em três grupos: o primeiro, que dormiu à tarde e atingiu o sono REM; outro que dormiu, mas não atingiu essa fase; e um terceiro que ficou em descanso, sem dormir. No fim, os pesquisadores constataram que os voluntários que dormiram e alcançaram a fase do sono REM, que proporciona maior atividade neuronal e dos sonhos, tiveram um aproveitamento 40% melhor nos testes feitos após o período de sono, enquanto os demais não mostraram resultados diferenciados.

“Durante o sono REM, no estágio dos sonhos, o cérebro tem intensa atividade e aumenta-se a frequência cardíaca e a respiratória. Nesse momento são impactadas as áreas do cérebro relacionadas ao estresse e à emoção. Esta fase representa 20 a 25% do tempo total de sono e surge em intervalos de sessenta a noventa minutos. É essencial para o bem-estar físico e psicológico do indivíduo”, afirma Renata Federighi, consultora do sono da Duoflex.

Ainda de acordo com a consultora, uma boa noite de sono estimula a criatividade. Portanto, é preciso ficar atento, pois a má qualidade do sono atrapalha diretamente o processo cerebral. “Durante o sono o cérebro consolida as memórias do dia anterior, organiza o pensamento e exercita a criatividade. Além disso, prepara o cérebro para as atividades do dia seguinte. Quando dormimos mal o rendimento cai logo no dia seguinte. Persistindo a privação, ocorre declínio franco da concentração, memória e alterações intensas do humor”, finaliza.



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