Cinema
“Pele Fina”: filme de professor da UFPB entra programação do Cinema no Cenário
11/04/2025

(Foto: Divulgação)
Portal WSCOM
A ficção “Pele Fina” (2022) é o segundo longa-metragem de Arthur Lins, professor do curso de Cinema e Audiovisual da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). O filme já esteve em cartaz em diversas salas de cinema do país e agora chega na programação da oitava edição do projeto Cinema no Cenário, que acontece neste sábado (12), às 19h, no Cenário Hostel & Boteco, em Bananeiras. A sessão será seguida de debate com a atriz Ingrid Trigueiro, integrantes da produção e mediação do ator Nanego Lira e show musical com Edu Araújo. Entrada franca. Reservas no instagram do @cenariohosteleboteco.
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Protagonizado por Ingrid Trigueiro e Tavinho Teixeira, “Pele Fina”, uma produção genuinamente paraibana, traz ainda no elenco a participação das atrizes Mariah Benaglia, Melodie Holanda, George Andrade, Marla Melo e Marina Galvíncio. Ingrid vive a dramaturga Luísa, de 45 anos, que viaja para uma praia deserta para escrever uma adaptação da peça dramática ‘Psicose 4.48’, da autora inglesa Sarah Kane. Eventos inesperados tensionam Luísa a um lugar fronteiriço, entre a imersão no processo criativo e a pulsão aniquiladora presente na obra de Sarah Kane, que cometeu suicídio aos 28 anos após finalizar a peça.
“Pele Fina” foi produzido com recursos do edital Walfredo Rodrigues, promovido pela Fundação Cultural de João Pessoa (FUNJOPE) em parceria com o edital Arranjos Regionais FSA/ANCINE e está sendo distribuído este ano com recursos da LPG da Secretária de Cultura da Paraíba (Secult/PB). Finalizado em 2022, trilhou uma interessante trajetória em festivais no Brasil e no exterior, a exemplo do Olhar de Cinema 2022 – Festival Internacional de cinema de Curitiba (World Premiere – Seção Novos Olhares); FestinCIne JP 2022 – Festival Internacional de Cinema de João Pessoa (Prêmio de Melhor Longa-Metragem Paraibano); Mostra do Filme Livre 2023
(RJ); BIS – Festival do Cinema Sonoro 2024 (GO) e I Mostra Cine Prosa.
Para Ingrid Trigueiro, “fazer este filme de Arthur foi desafiador porque traz essa questão muito forte do processo de atriz, porque está dentro da gente passar por esse conflito inerente à interpretação.” Ingrid Trigueiro é uma atriz que vem construindo carreira notável no cinema, com sua estreia na sétima arte em uma participação pequena e marcante em Central do Brasil (1998), de Walter Salles, e de lá para cá vem construindo carreira importante no cinema, com prêmios e homenagens, como na 14ª edição do Fest Aruanda do Audiovisual Brasileiro, em 2019.
Duas atuações marcantes em longas-metragens foram com seu protagonismo em Rebento (2019), de André Morais, que lhe valeu o prêmio de Melhor Atriz na II Mostra de Cinema Contemporâneo do Nordeste e no Diorama International Film Festival, na Índia, e também no premiadíssimo Bacurau (2019), de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles.
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