Artes

Pastoril Profano apresenta musical ‘Avacalhando os Contos de Fadas’

Em Guarabira


06/04/2015

Por essa Walt Disney não esperava, que um grupo de teatro com 16 anos de idade, com referência da trupe mais irreverente da cena paraibana, com recordes de levar para o teatro, inúmeros expectadores e pessoas destinadas ao entretenimento através do teatro de humor, transformasse suas princesas, num mote para a construção do mais novo sucesso de público e bilheteria da Companhia Paraibana de Comédia: Pastoril Profano em Avacalhando os contos – o musical é o mais novo espetáculo da Cia que chega a Guarabira, o espetáculo ficará em cartaz no Teatro Geraldo Alverga nos dias 10, 11 e 12 de Abril (sexta, sábado e domingo) as 20 h, texto criação coletiva e direção geral Edilson Alves.

Baseado nas histórias e contos das princesas dos filmes de Walt Disney a companhia pesquisou leu , recriou, inventou, modificou as narrativas. A peça conta a história das personagens Biuzinha, Verinha, Ceicinha, Irmã Luzinete, Dieht, a mudinha e Light que foram fazer um curso de teatro a pedido do Velho Dengoso do Pastoril Profano, neste curso elas resolvem encenar as histórias das princesas dos contos de fadas. Só que desastradas, mugangueiras, metidas e exibidas que são , tudo dar errado. Cada princesa vai entrar na história uma da outra e ai a confusão estará armada.

Com muito humor, irreverência e interatividade a plateia do Pastoril Profano irá se divertir durante 80 minutos de puro humor, deboche e músicas. A Biuzinha será Branca de Neve, Verinha será A Bela, Ceicinha Alice, Luzinete será Rapunzel, Dieth interpretará a Cinderela, a Light será a Princesa Aurora e a mudinha será Ariel, ou seja por essa Walt Disney não esperava.

Nesta versão o diretor preservou a idéia do resgate do folguedo popular, o pastoril profano, mas… deixando o espetáculo com cara de teatro de revista, um verdadeiro musical. Todas as cenas com música ao vivo. Este ano, além do tradicional sanfoneiro e pandeirista, o espetáculo ganha um novo músico um trompetista, deixando agora o musical, com instrumentos de sopra, corda e percussão.

O Pastoril vem da idade média, tem origem na lapinha onde tudo começou, era o auto do presépio, sua representação estática do nascimento do menino Jesus era feita na frente das lapinhas, vindo de Portugal que ensinou a luta entre os cordões de um lado pastoras azuladas do outro encarnadas para a celebração, sempre esteve entre o sagrado e o profano.

As Lapinhas são voltadas para o tema religioso em comemoração ao nascimento do menino Jesus e por isso que são representados no mês de dezembro e janeiro. Já no Pastoril o figurino é mais ousado as músicas são de duplo sentido e a presença do personagem masculino passa a ser o palhaço que vem com gesto juncosos e maliciosos arrancando graças e humor da plateia.

Tanto na Lapinha como no Pastoril o foco é conseguir a atenção do público, a disputas da pastoras do cordão azul e cordão encarnado faz com o povo se decida por qual dos dois vão gostar. Na Lapinha estes votos são disputados através da compra de votos e no pastoril através do aplausos em virtude das malicias das pastoras, que se esparrama em piadas, e a improvisação é um momento forte do espetáculo. Os diálogos são cheios de duplo sentido e, com o público, puxa discussão, brincadeiras, faz trejeitos e canta canções adaptadas às suas necessidades.

Em 1982, nascia no Grupo Tenda ( Teatro nordestino divulgado) o pastoril, criado e idealizado por Geraldo Jorge, com a ideia de fazer um teatro debochado e musical. Durante 06 anos o grupo tenda lotou plateia, a irreverência no teatro paraibano, chegava para deixar sua marca, comenta Edllson Alves. Desde a sua estreia, hoje com 23 anos de vida, o pastoril tem no elenco apenas quatro atores da formação inicial, ou seja, Edilson Alves, Alessandro Barros e Alessandro Tchê além do Sanfoneiro Lourenço Molla. Os demais vieram com a novo formato que Edilson Alves ( atual diretor do espetáculo) após assumir a direção e fundar a companhia, foi chamando.

No elenco do cordão encarnado estão Verinha (Dinarte Silva) , Alessandro Tchê (Ceicinha) e Ligth ( Romildo Rodrigues) no Cordão azul estão Biuzinha (Adeilton Pereira) Irmã Luzinete( Sergio Lucena) e Dieth ( Romilson Rodirigues) , como Diana ( pastora que dança tanto no cordão Azul como encarnado) a Mudinha (Alessandro Barros) e no centro o velho Dengoso (Edilson Alves).

Na técnica estão Nelson Alexandre responsável pelos cenários, figurinos, e iluminação, Coreografias de Denilce Regina, Adereços Geostenys Melo, Músicas de Genário Dunnas e Misael Batista, Músicos Milton Lima, Lourenço Molla e Emanuel Rodrigues e operação de áudio de Wagner Nascimento. Produção de Divulgação Focos Produções E Paparazzi Mania. Direção Geral Edilson Alves, realização Companhia Paraibana de Comédia.



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