Policial

Pastor é preso por suspeita de envolvimento no assassinato de prefeito durante as eleições

A operação "Profanos" também prendeu outras cinco pessoas e cumpriu mandados de busca e apreensão em três cidades do Rio Grande do Norte


28/12/2024

Marcelo Oliveira, prefeito de João Dias, foi assassinado em agosto (Foto: Redes sociais)

Brasil 247



A Polícia Civil do Rio Grande do Norte prendeu um pastor evangélico acusado de ajudar no planejamento do assassinato do prefeito de João Dias, Marcelo Oliveira, e de seu pai, Sandi Oliveira.

O crime ocorreu em agosto de 2024 durante a campanha eleitoral e, segundo a polícia teria sido motivado por desavenças políticas.

Marcelo Oliveira, 38 anos, e seu pai, Sandi Oliveira, de 58 anos, foram baleados em 19 de agosto enquanto visitavam apoiadores no conjunto São Geraldo, em João Dias. Dois homens chegaram ao local em dois veículos e dispararam contra as vítimas.

O pai do prefeito morreu na hora. Marcelo chegou a ser socorrido e deu entrada com vida em um hospital de Catolé do Rocha, na Paraíba, mas não resistiu aos ferimentos. Segundo a polícia, ele foi atingido por 11 disparos de arma de fogo.

A ex-prefeita da cidade, Damária Jácome – que foi vice de Marcelo Oliveira – e a vereadora Leidiane Jácome, irmã dela, também tiveram mandados de prisão aberto contra elas, mas não foram encontradas. Segundo a Polícia Civil, elas passaram a ser consideradas foragidas.

O pastor teria sido um dos mentores do crime, auxiliando na escolha do local e do momento mais propício para a execução do homicídio. Uma das hipóteses levantadas pela investigação sugere que o assassinato poderia ocorrer durante um culto religioso, quando o prefeito visitava uma igreja, mas o plano foi alterado.

A operação “Profanos” também prendeu outras cinco pessoas e cumpriu mandados de busca e apreensão em três cidades do interior do estado: João Dias, Patu e Marcelino Vieira. A investigação revelou uma complexa rede de envolvidos, incluindo executores do crime e os mentores intelectuais, totalizando 23 pessoas indiciadas no inquérito policial.



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