Esporte

Paraibano Matheus Cunha explica motivos para deixar o Leipzig e se transferir para o Hertha Berlin: ‘Podemos alcançar coisas grandes’

Pessoense foi contratado pelo time da capital alemã por aproximadamente R$ 110 milhões, na janela de inverno do futebol europeu


21/05/2020

Paraibano Matheus Cunha marca gol pelo Hertha Berlin pela Bundesliga

Fox Sports



Artilheiro do Pré-Olímpico com a Seleção Brasileira, o paraibano Matheus Cunha vive novos ares na Bundesliga. Depois de trocar o Leipzig pelo Hertha Berlin no fim de janeiro, já são três gols e uma assistência em cinco jogos. O último deles foi na vitória contra o Hoffenheim, em partida que marcou a volta do campeonato alemão.

Em entrevista ao Fox Sports, o brasileiro, natural de João Pessoa, revelou a grande motivação para deixar o líder da competição nacional, na época da transferência, para ir ao clube da capital, uma equipe que, hoje, briga contra o rebaixamento. Segundo Matheus, o desafio falou mais alto na última janela.

“Precisava jogar e vinha tendo poucas oportunidades no RB Leipzig nesta temporada. Tomei a decisão que eu precisava. O projeto do Hertha é excelente e a diretoria a todo momento deixou claro que eu seria peça importante neste novo momento do clube. Isso me motivou a aceitar o desafio. Estou feliz e tenho certeza que podemos alcançar coisas grandes no futuro”, afirmou o camisa 26.

Confira a entrevista completa:

FS: Sexta você irá disputar seu primeiro clássico de Berlim, contra o Union. Quais as suas expectativas para esse duelo? O que você já sabe sobre essa rivalidade?

Matheus Cunha: Expectativa é conseguir mais uma vitória. Precisamos muito somar pontos para nos distanciar ainda mais da parte de baixo da tabela. Além da rivalidade, é um confronto direto para as duas equipes. A gente vencendo iremos conseguir abrir boa vantagem em relação a eles na tabela de classificação. Esperamos manter o que de bom fizemos no jogo contra o Hoffenheim.

FS: O time voltou da parada com uma vitória importante, com você marcando um belo gol. Crê que essa parada possa beneficiar, de algum modo a equipe? O que você fez para se manter em forma?

MC: Todos os jogadores foram orientados pelo clube a manterem a forma em casa. Esse trabalho e o acompanhamento diário do clube fez com que a gente não voltasse do zero. O tempo que tivemos para trabalhar foi muito bom. Ainda mais que tivemos a chegada de um treinador novo. Foi o tempo necessário para ele nos conhecer e nós a ele.

FS: Ficou decepcionado por não ter chegado entre os três finalistas do prêmio Puskas? Acredita que seu gol merecia o prêmio?

MC: Fiquei muito feliz por ter participado do prêmio. Ver meu gol concorrendo ao lado de grandes craques do futebol mundial, como o Messi, foi motivo de muito orgulho. A gente quer sempre vencer, né? (Risos) Mas os concorrentes eram fortíssimos e concorri com gols maravilhosos.



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