Esporte

Paraibano bate recorde dos 100m e se torna o paralímpico mais rápido do mundo

Petrúcio alcançou a marca de 10s42 na semifinal do Mundial de Atletismo Paralímpico


12/11/2019

Imagem reprodução

Portal WSCOM

 

O paraibano Petrúcio Ferreira bateu nesta terça-feira o recorde mundial dos 100m da classe T-47 (amputados membros superiores) e tornou-se o atleta paralímpico mais rápido entre todas as classes. Ele correu a prova em 10s42 nas semifinais do Mundial de Atletismo de Dubai, nos Emirados Árabes. A final está marcada para acontecer às 13h13 (de Brasília) e terá também a presença de outros dois brasileiros: Yohansson Nascimento e Washington Júnior.

 

“Estou muito feliz. Costumo dizer que tem que acordar sempre ligado no 220. Hoje acordei em altíssima tensão. A pista é muito boa e o clima está ótimo. Falta a final ainda, que vai ser forte e muito emocionante”, comemorou Petrúcio.

 

O brasileiro já era o recordista mundial na T-47. Por isso, já havia dito algumas vezes que seu objetivo era ser o mais rápido entre todas as classes. E isso aconteceu. Com a nova marca ele deixou para traz o irlandês Jason Smith (10s46) e o norueguês Salum Ageze Kashafali T-12 (10s45) com o melhor tempo em competições paralímpicas.

 

O irlandês alcançou a marca de 10s20, mas em uma disputa olímpica. Por isso o tempo não é válido para a competição que Petrúcio disputa. O recorde de Petrúcio promete esquentar ainda mais a briga por medalhas na noite desta terça-feira (tarde no Brasil). Isso porque o norueguês e o brasileiro estarão na pista.

 

Os 10s42 alcançados por Petrúcio é oito centésimos a menos do que sua antiga melhor marca conquistada em junho de 2018, durante a etapa de Paris do circuito promovido pelo Comitê Paralímpico Internacional (IPC, na sigla em inglês). O paraibano vai em busca do segundo ouro em Dubai. Na sexta-feira ele faturou os 400m e ficou a 18 centésimos do recorde mundial. Ele fez a prova em 47s87 e a melhor marca da história, que pertence ao australiano Heath Francis, é de 47s69. Na comemoração da vitória, o brasileiro nascido no sertão da Paraíba vestiu um chapéu de couro típico da sua região e dedicou a medalha aos nordestinos.



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