Paraíba
Paraíba tem 64,7% dos moradores em vias arborizadas e supera média do Nordeste, mas fica abaixo do índice nacional
18/04/2025

Da Redação / Portal WSCOM
Na Paraíba, 64,7% da população vive em vias arborizadas, de acordo com o Censo Demográfico 2022 divulgado pelo IBGE. O percentual representa cerca de 2 milhões de pessoas que moram em domicílios com a presença de pelo menos uma árvore no entorno. O índice estadual supera a média do Nordeste (55,2%), mas fica abaixo da média nacional, que é de 66%.
Por outro lado, 35,2% da população do estado — o equivalente a 1,1 milhão de moradores — reside em ruas sem qualquer arborização, segundo os dados do levantamento.
Em relação à densidade de árvores nas vias, o Censo aponta que 721 mil pessoas (23%) vivem em ruas com até 2 árvores; 418 mil (13,3%) em ruas com 3 a 4 árvores; e 889 mil (28,4%) em ruas com 5 ou mais árvores. Esse último dado fica abaixo do verificado nacionalmente (32,1%), mas está acima da média nordestina (23,5%).
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No ranking nacional, Maringá (PR) lidera com 98,6% de cobertura arbórea nas vias. Já entre as capitais, Campo Grande (MS) aparece como destaque, com 91,4%. Em contrapartida, São José (SC) tem o menor percentual de arborização entre municípios com mais de 100 mil habitantes (15,1%).
Na Paraíba, os menores índices de arborização foram identificados nos municípios de Matinhas (23,8%), Alagoa Nova e Lucena (30,0%), Araçagi (30,3%) e São Miguel de Taipu (31,6%). Entre as maiores cidades, João Pessoa aparece com 53,2%, enquanto Campina Grande registra 74,2%. Patos tem um dos melhores índices, com 88,1%, e Bayeux um dos piores, com 38,8%.
Segundo o IBGE, a arborização urbana contribui diretamente para a melhoria da qualidade de vida nas cidades, ajudando na regulação térmica, na retenção de águas pluviais e na purificação do ar. A presença de árvores também influencia na percepção estética e ambiental das áreas urbanas.
A pesquisa sobre o entorno dos domicílios abrangeu 1.094.599 unidades na Paraíba, com cobertura de 99,9% dos setores selecionados. O estudo analisou aspectos como drenagem, iluminação, calçadas, acessibilidade e arborização.
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