A Paraíba fechou 2024 com uma taxa média de desocupação de 8,3%, a menor desde 2014, quando o índice atingiu 8,1%, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) Trimestral, divulgada nesta sexta-feira (14) pelo IBGE. Apesar da queda, o estado ainda apresenta uma taxa superior à média nacional (6,6%) e inferior à regional (9%). Entre as unidades da federação, a Paraíba ocupa a 8ª posição no ranking de desocupação.

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O nível de ocupação no estado também apresentou melhora, atingindo 50,1% em 2024, o maior patamar desde 2015 (52,7%). Em comparação com 2023, quando o índice foi de 47,6%, houve um aumento de 2,5 pontos percentuais. No entanto, a Paraíba permanece com a 7ª menor taxa de ocupação do país, abaixo da média nacional (58,6%) e próxima à regional (50,2%). O indicador mede a proporção de pessoas ocupadas em relação à população em idade de trabalhar (14 anos ou mais).

A taxa de informalidade no estado manteve-se estável nos últimos três anos, variando de 50,5% em 2022 para 49,8% em 2023 e 50,6% em 2024. Esse índice coloca a Paraíba como o 7º estado com maior informalidade do país, acima da média nacional (39%) e abaixo da regional (51,4%).

Outro destaque da pesquisa foi a redução da taxa composta de subutilização da força de trabalho, que chegou a 24,3% em 2024, o menor nível da série histórica iniciada em 2012. O indicador, que mede o grau de subutilização da mão de obra, caiu consistentemente desde 2021 (42,2%), passando por 31,2% em 2022 e 27,4% em 2023. Apesar da melhora, a Paraíba ainda tem a 7ª maior taxa do país, acima da média nacional (16,2%) e abaixo da regional (26,3%).

Em relação à remuneração, o rendimento médio mensal real dos trabalhadores paraibanos caiu 8,1% entre 2023 e 2024, passando de R2.488 para R2.488paraR 2.287. Esse valor é o 6º menor do país, abaixo da média nacional (R 3.225)e ligeiramente acima da regional (R3.225)