A saída de Lúcio do São Paulo promete fazer um estrago nas finanças do clube. Tudo porque o zagueiro não abre mão do contrato de dois anos assinado em dezembro do ano passado. Assim, nesse período em que ficará afastado, se permanecer no clube, a diretoria teria que gastar nada menos que R$ 5,7 milhões, fora a parte paga pela patrocinadora – são R$ 300 mil mensais por parte do tricolor e R$ 200 mil completados pela patrocinadora.

Com o alto prejuízo, a diretoria pensa até em romper o vínculo unilateralmente, ou seja, sem a aprovação do zagueiro. Dessa maneira, o gasto seria ‘apenas’ de R$ 2,8 milhões, referentes à metade do contrato.

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Lúcio segue treinando em horários alternativos, como se não tivesse sido afastado pelo treinador. O zagueiro não quer se distanciar novamente se distanciar de seus familiares indo para centros menores no exterior, muito menos ter seu contrato rescindindo sem qualquer compensação financeira. O pentacampeão parece acreditar numa saída de Paulo Autuori antes mesmo da sua.

O gerente executivo de futebol do São Paulo, Gustavo Oliveira, já havia colocado o posicionamento do clube de não querer contar mais com o jogador e afirmou já ter algumas possibilidades para a sua saída. No entanto, o zagueiro, que chegou ao Morumbi com status de craque e possível líder ao lado de Rogério Ceni, não deve ter nenhuma proposta de clubes brasileiros, devido ao seu alto salário.

Sem querer jogar em centros menores da Europa, Lúcio não tem nenhum destino certo. O São Paulo até esperava ser procurado por clubes da Turquia e do Oriente Médio, mas não teve sucesso. Mesmo sem ter muitas opções no elenco para a zaga, que tem atualmente apenas Rafael Toloi e o jovem Lucas Silva à disposição, o pentacampeão sequer é relacionado por Autuori o que tem aumentado ainda mais a ira do atleta. A única opção no Morumbi parece ser contratar. A diretoria já negocia com Roger Carvalho, ex-Bologna-ITA, e Antônio Carlos, reserva do Botafogo.