Policial

Padrasto é condenado a 42 anos de prisão pelo estupro e assassinato da menina Júlia dos Anjos


18/06/2024

Francisco Lopes foi condenado a 42 anos e seis meses de prisão pelo assassinato da adolescente Júlia dos Anjos Brandão.

Portal WSCOM



Francisco Lopes foi condenado nesta terça-feira (18) a 42 anos e seis meses de prisão pelo assassinato da adolescente Júlia dos Anjos, ocorrido em abril de 2022. O julgamento ocorreu no 1º Tribunal do Júri da Capital, em João Pessoa. Júlia desapareceu em 7 de abril e seu corpo foi encontrado em um reservatório de água no dia 12 do mesmo mês.

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Lopes recebeu 30 anos de pena por homicídio quadruplamente qualificado (motivo torpe, crueldade, impossibilidade de defesa da vítima e crime contra menor de 14 anos), 11 anos por estupro e um ano e seis meses pela ocultação do cadáver.

O réu, que era padrasto da vítima, enfrentou o júri popular presidido pela juíza Aylzia Fabiana, que teve início às 9h da manhã. Durante a manhã, foram ouvidas cinco testemunhas de acusação, incluindo um delegado, um agente da Polícia Civil, uma vizinha, um síndico e a mãe de Júlia, Josélia Araújo. A defesa de Francisco Lopes optou por não apresentar testemunhas, exibindo apenas dois vídeos de um policial militar e da bisavó de Júlia, que mencionaram conflitos entre a mãe de Júlia e Francisco.

Durante o julgamento, Francisco negou ter assassinado Júlia, alegando que viu sua ex-mulher asfixiando a filha e que apenas escondeu o corpo. No entanto, essa versão contradiz seu depoimento à polícia, onde ele confessou ter estuprado e matado a adolescente. A mãe de Júlia, por sua vez, afirmou que ao acordar não encontrou mais a filha.

Caso

O corpo de Júlia dos Anjos foi encontrado dentro de um reservatório de água em 12 de abril de 2022, após seu desaparecimento no dia 7 de abril no bairro de Gramame, João Pessoa. Inicialmente, houve suspeitas de que ela teria recebido mensagens de desconhecidos pela internet. Segundo Josélia Araújo, mãe de Júlia, a adolescente saiu de casa apenas com seu celular.

A investigação da Polícia Civil revelou que Francisco Lopes havia abusado sexualmente de Júlia quatro vezes. No dia do crime, ela foi estuprada antes de ser assassinada. A mãe de Júlia estava dormindo durante o ocorrido e não tinha conhecimento dos abusos.



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