O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos), falou sobre o movimento organizado por parlamentares do Partido Liberal na Câmara dos Deputados de tentarem obstruir o andamento da pauta da Casa a fim de forçarem a apreciação e a votação do Projeto de Emenda Constitucional que prevê uma anistia para todos os acusados de atentarem contra o Estado Democrático de Direito no dia 8 de janeiro de 2023.

Segundo republicano, o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro tem todo o direito de fazer a mobilização por meio de seus membros no Congresso, mas que cabe a ele enquanto presidente agir para que o parlamento siga funcionando e discutindo pautas consideradas prioritárias para o Brasil.

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“É um direito do partido obstruir e é um direito do presidente lutar para que a pauta não fique obstruída, foi isso que fizemos essa semana, pois temos outros projetos importante também. Não dá para achar que a pauta de um partido só é a única pauta que é interessante para um país”, afirmou Hugo.

Motta garantiu que buscará seguir prezando pelo equilíbrio na condução das relações na Câmara dos Deputados e buscando “colocar os interesses do país à frente de qualquer interesse pessoal”.

Reunião com o governador

Durante sua passagem pelo II Congresso Paraibano de Municípios e Feira de Oportunidades e Negócios (Confep), que ocorre no Centro de Convenções, em João Pessoa, Hugo também comentou a reunião que teve na última segunda-feira (31) com o governador João Azevêdo (PSB) e o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP) em um restaurante da Capital.

Hugo Motta confirmou que a reunião teve como um dos focos a discussão sobre o cenário político atual e as estratégias para 2026.

“São partidos aliados. Nada mais normal do que os partidos estarem conversando. Nem toda conversa que nós temos tem que ter algum anúncio ou algum fato novo. Se analisa o cenário político atual do nosso estado. Se analisa o cenário político nacional. Fala-se um pouco de futuro. Se trata também de estratégias. Foi uma conversa mais para falar sobre o cenário político como um todo”, afirmou Motta.