Política
OPINIÃO: Decisão do PSB pró-Ricardo Coutinho agrava a possibilidade de rompimento no partido
Walter Sanros publica nova análise aprofundada sobre o futuro da sigla no Estado e o possível racha eminente entre Ricardo e Azevêdo
10/09/2019
Por Walter Santos
Portal WSCOM
Um dia após a reunião que definiu, provisoriamente, o Diretório Estadual do Partido Socialista Brasileiro (PSB), em Brasília, o jornalista e multimídia, Walter Santos, nesta terça-feira (10), publicou uma análise aprofundada sobre o futuro da sigla no Estado e o possível racha eminente entre o atual chefe do Executivo Estadual, o governador João Azevêdo e o ex-governador Ricardo Coutinho que foi “ungido” como presidente da sigla na Paraíba.
Segundo WS, mesmo com a definição, o “ex-governador convive a partir de agora com a tese de que foi ungido ao posto na Comissão Provisória com aprovação à unanimidade do diretório, algo verdadeiro, mas em total dessintonia com a realidade paraibana, até porque a Carta/Documento enviado para o Nacional relata um conjunto de fatos que desqualificam o interesse do ex-governador de encontrar razão para todo acontecido”.
Confira o texto na íntegra:
Paraíba em guerra: No Day Afther, a implosão do novo arranjo no PSB e as novas fases na direção do rompimento
A terça-feira de setembro em Brasília registra calor e tempo seco, idêntico ao que se apresenta no Day Afther (dia seguinte) do grave clima de enfrentamento no PSB da Paraíba, cujo arranjo construído pelo Diretório Nacional foi implodido já logo após ao anúncio do ex-governador Ricardo Coutinho com a renúncia dos nomes indicados sob a condição de aliados do governador João Azevêdo.
Como se diz lá na Torre, ” o elefante pariu um rato” diante da realidade em que só agravou a situação entre o atual João Azevêdo e ex-governador Ricardo Coutinho porquanto não há disposição de superação com a operação nacional intervindo na estadual ” sem necessidade nem justificativa”, diziam Azevêdo e demais aliados.
REALIDADE É DE CONFRONTO
O ex-governador convive a partir de agora com a tese de que foi ungido ao posto na Comissão Provisória com aprovação à unanimidade do diretório, algo verdadeiro, mas em total dessintonia com a realidade paraibana, até porque a Carta/Documento enviado para o Nacional relata um conjunto de fatos que desqualificam o interesse do ex-governador de explicar e encontrar razão para todo acontecido.
Ora, se a dissolução é mantida com a consolidação da intervenção no Diretório estadual levando Ricardo ao comando e com imediata reação de João Azevêdo e aliados de não aceitar o novo “status quo”, o PSB vai conviver com realidade ampliada de confronto na perspectiva de rompimento.
RC IGNOROU COMANDO ATÉ 2020
A carta de 25 diretorianos do PSB estadual se apresenta majoritária no processo porque Waldson de Souza e deputado Jeová não assinaram a dissolução, mas o mais forte está no relato minucioso pontuando que, após acordo, o atual governador consolidara Ricardo como comandante do processo eleitoral em 2020 tendo Edvaldo Rosas como seu reforço, tanto que diversas medidas foram tomadas nesta direção.
Conforme atestam, todos os diretórios municipais foram revisados por RC e se mantinha sob controle.
O argumento de Azevêdo/Edvaldo ainda é de que se a sucessão municipal estava sob
comando de RC por que implodir o diretório eleito de forma democrática?
RC até hoje não explicou.
SÍNTESE DO ARRANJO IMPLODIDO
O fato é que a solução anunciada pelo partido implodiu e agora é do conviver com a Terceira Guerra Mundial porque sem diálogos sinceros não haverá superação e sim mais e mais confronto.
Desta vez, Ricardo Coutinho não levará consigo grande quantidade de aliados à sua causa porque esta ficará com João Azevêdo.
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