A realidade política da Paraíba, as narrativas deturpadas que chegam a Lula e a perda de espaços na conjuntura de JA. Até quando?

O tabuleiro político da Paraíba para 2024 está posto com partidos e lideranças com candidato(a)s definido(a)s para consolidação até dia 5 de agosto – último prazo das convenções – já projetando cenários atuais repercutindo em 2026.

Antes de gerar uma leitura mais futurista, leiamos a realidade atual da cena político-partidária de agora onde o governador João Azevedo, do PSB, efetivamente aliado voluntario do presidente Lula, convive em tese sem a devida reciprocidade em nível nacional, onde não tem cargos, perdendo espaços para lideranças adversárias a ele.

É como se houvesse um forte hiato de relacionamento político entre o governador e o presidente abrigando assim narrativas criadas junto ao Planalto e ao presidente de que JA convive com bolsonaristas, quando na prática tem apoio de partidos de esquerda e de parte do PT, mas isso ao que parece não chega aos ouvidos de Lula.

A rigor, parlamentares adversários de João, a exemplo dos senadores Veneziano Vital e Efraim Filho, assim como deputados federais do tope de Romero Rodrigues têm tido relativamente mais prestígio do que o governador. Detalhe: com o chefe do executivo tendo aprovação popular no Estado em nível especial.

Em síntese, a realidade prova que para na disputa de 2024 o governador vai sofrer por terceira decisão do PT nacional contra ele, como a atestar que por falta de diálogo melhor consolidado e ausência de interlocução justa ao posicionamento de JA com Lula, eis que na atual disputa municipal já não se pode mais fazer muita coisa, não.

O fato é que a articulação política do governador precisa reavaliar bem melhor o pós outubro de 2024 para decidir como, se se mantiver com Lula, resolva de vez a intermediação em melhor nível entre seu governo e o de Lula porque ele anda sendo “queimado” injustamente por adversários na cena nacional na relação com o presidente.

Esta situação ele precisa resolver de vez.

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