A construção do novo trecho viário que liga o bairro do Altiplano ao Hospital Universitário Lauro Wanderley, em João Pessoa, entrou na reta final. A ponte sobre o Rio Timbó, uma das principais estruturas do projeto, já foi concluída, e a previsão é de que toda a obra seja entregue no início do próximo semestre, segundo o Governo do Estado.

O projeto faz parte do conjunto de intervenções denominado “Vias do Atlântico” e prevê uma ligação direta entre a Avenida João Cirilo da Silva (Altiplano) e a Cidade Universitária. Atualmente, os trabalhos estão concentrados na alça 2 da obra, nas proximidades do Hospital Universitário. A equipe atua na aplicação de Concreto Asfáltico Usinado a Quente (CAUQ), material comumente utilizado em vias urbanas e rodovias por sua durabilidade.

Além da pavimentação, seguem as obras da caixa de ligação da galeria de águas pluviais na região do Altiplano.

Com extensão de 2,4 quilômetros, o novo corredor de mobilidade urbana está recebendo investimentos superiores a R\$ 22,6 milhões, com recursos próprios do Governo da Paraíba. De acordo com o engenheiro responsável pela obra, Ivan Braga, cerca de 80% dos serviços já foram executados.

Entre as intervenções realizadas, está a duplicação da Rua Antônio Francisco do Amaral, que passou por obras de terraplanagem, pavimentação, instalação de calçadas, canteiro central e rede elétrica. Outras vias do Altiplano, como Severino Ennes de Atayde, Artur Enedino dos Anjos, Maria José Caetano da Silva, Desportista José de Farias, Mário de Albuquerque Montenegro, Emílio de Araújo Chaves, Helena Freire e Bartolomeu Luiz Troccoli também foram beneficiadas, recebendo recapeamento asfáltico.

A expectativa é que, com a abertura da nova avenida, os motoristas tenham uma alternativa viária entre o Altiplano e a Cidade Universitária, reduzindo o fluxo intenso de veículos no bairro Castelo Branco e na Avenida Beira Rio. A nova rota deve facilitar o deslocamento diário de moradores, estudantes e trabalhadores da região.

Quando finalizada, a obra promete beneficiar diretamente cerca de 1,3 milhão de pessoas, com impacto direto na mobilidade urbana da Zona Sul da capital paraibana. No entanto, o cronograma de conclusão pode sofrer ajustes em virtude das chuvas registradas no período.