Esporte
O impacto do ouro olímpico de 2008 na trajetória do vôlei feminino no Brasil
16/07/2025

Foto de Çağlar Oskay na Unsplash
Portal WSCOM
O título olímpico de 2008 representou uma virada histórica para o vôlei feminino do Brasil, consolidando a modalidade no cenário internacional e aumentando sua visibilidade.
Com esse cenário, o interesse do público cresceu em diversas frentes, incluindo as apostas esportivas, que passaram a incorporar com mais frequência os torneios da seleção feminina. Saiba quando apostar e quando parar.
A conquista do ouro em Pequim marcou não só um feito inédito para o esporte feminino brasileiro, mas também ampliou o engajamento da torcida com a modalidade. Além disso, coroou a geração e colocou nomes na lista de ídolos.
Como o Brasil conquistou o ouro em 2008?
As Olimpíadas de Pequim, em 2008, entraram para a história do vôlei feminino brasileiro. Comandadas por José Roberto Guimarães, o país conquistou o seu primeiro ouro na modalidade, contando com nomes como Fofão, Sheilla, Mari, Thaísa, Fabi, entre outras.
Na primeira fase as brasileiras sobraram e venceram todos os cinco jogos por 3 a 0, em uma chave que contava com Itália, Rússia, Sérvia, Cazaquistão e Argélia. Dessa forma, encarou o Japão nas quartas de final e a China na semifinal, repetindo o placar.
Na decisão, as adversárias foram a forte seleção do Comitê Olímpico dos EUA. Mesmo diante de um rival duro, as brasileiras seguiram mostrando a sua força e venceram o primeiro set com certa facilidade, 25 a 15.
No segundo, veio o único set perdido, 18 a 25, empatando o jogo. Porém, o Brasil brilhou e com um incrível 25 a 13 abriu vantagem, fechando o jogo com um 25 a 21 e conquistando sua primeira medalha de ouro na história das Olimpíadas.
- Time titular campeão olímpico: Fofão, Sheilla, Mari, Paula Pequeno, Wal, Fabiana e Fabi (líbero).
- Jogadoras que estavam no elenco: Jaqueline, Carol Albuquerque, Thaisa, Valskinha e Sassá.
Conquista impulsionou vôlei feminino no Brasil
Antes de 2008, o Brasil já havia conquistado duas medalhas de bronze, em Atlanta 1996 e Sydney 2000, porém, jamais chegou a uma final olímpica, consequentemente, sem medalhas de maior peso.
Após a conquista do ouro em Pequim, a equipe do Comitê Olímpico Brasileiro ainda levou a competição mais uma vez, em Londres 2012, engatando o bicampeonato com muitos nomes remanescentes no elenco. Em Tóquio 2020, o país ficou com a medalha de prata e, em Paris 2024, com o bronze.
Ou seja, desde 2008, o país só não subiu ao pódio no vôlei feminino uma vez em Olimpíadas, curiosamente, quando foi sede, no Rio de Janeiro 2016.
Portanto, o título de 2008 foi fundamental para consolidar uma geração de ouro e abrir caminhos, provando que o vôlei feminino brasileiro não apenas poderia competir em alto nível com as potências internacionais, mas também superá-las em busca de títulos.
Mesmo em processo de reformulação, o Brasil conquistou recentemente três medalhas de prata na Liga das Nações, caindo para os Estados Unidos em 2019 e 2020, e diante da Itália em 2022.
Com isso, se mantém entre as principais seleções do mundo na modalidade, sob o comando até hoje de Zé Roberto Guimarães, na equipe desde 2003.
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