Música

No Papo de Música, Chico César mostra como chegou aos 25 anos de carreira como parte da revolução tão necessária nos dias atuais


08/09/2020

Portal WSCOM



 Chegar a 2020 cantando que “o amor é um ato revolucionário”, sem dúvida é se entender e atuar como agente dessa revolução tão necessária. Algo que se torna ainda mais admirável para um artista que soma 25 anos de carreira. Trata-se do cantor e compositor  paraibano Chico César, que transcende barreiras em termos de linguagens criativas e formas de comunicar ideias. Com livros lançados, dez anos de jornalismo na bagagem e passagens pelo teatro, ele é o convidado desta semana do canal Papo de Música, comandado pela jornalista Fabiane Pereira (assista aqui).

 “Mais do que nunca, precisamos cantar os amores. Aquele amor romântico a qual fomos introduzidos está em crise. O amor é plural e está para além das instituições”, afirma o artista, que lançou, em 2019, o disco O Amor É um Ato Revolucionário, trabalho que lista a faixa-título, “History” e a necessária “Pedrada”.

 Ao longo da entrevista, Chico César retorna aos tempos em que precisou ter uma “profissão estepe”, encontrando no jornalismo uma maneira de sustento. Mesmo após ter se consolidado como dono de poesias e musicalidades ímpares na cultura brasileira e, ao lado de Zeca Baleiro e Lenine, ter se tornado um dos expoentes de uma geração de compositores, o artista ainda tem uma forte relação com o texto. Mas não se considera um escritor (por mais que lance livro com certa frequência).

 A experiência como secretário de Cultura da Paraíba também rendeu algumas reflexões no bate-papo. “Foi um tempo em que eu via além das artes, além do entretenimento, apoiando quilombolas, indígenas, mulheres, ribeirinhos, LGBTs”, ele se recorda. E completa: “não dava pra imaginar isso que estamos vivendo hoje”.

 Chico ainda explicou como a gestão cultural melhorou a sua forma de compor e apontou importantes intérpretes da música nacional (de Zélia Duncan a Iza). A conversa também rendeu uma playlist exclusiva inspirada no encontro digital (ouça aqui).

Confira a entrevista completa no Papo de Música



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