Futebol

Na “Copa das Copas”, Brasil precisa subir nível de jogo para igualar rivais


17/06/2014

Quando o Brasil ganhou com algum sufoco da Croácia, na abertura da Copa do Mundo, sobrou quem dissesse que o importante era vencer, não importava como. Uma rodada completa depois e a coisa mudou de figura. Diante de grandes jogos e placares elásticos, a seleção precisa melhorar seu jogo para atingir o nível de excelências apresentado por alguns rivais até agora.

"Essa é a Copa das Copas. Para quem gosta de gol, é admirador do futebol, essa é a Copa", disse Thiago Silva, apropriando-se do slogan criado pelo Governo Federal para promover o torneio.

O Brasil abriu a Copa em um jogo disputado, mas não chegou a ser brilhante. Depois de ter saído perdendo, o time só virou contra a Croácia depois de um pênalti bastante discutível, e terminou vencendo por 3 a 1.

Outras partidas chamaram mais atenção pela qualidade técnica, e dois rivais se destacaram. Logo no segundo dia da Copa do Mundo, a Holanda assombrou o mundo do futebol ao fazer 5 a 1 sobre a Espanha, em uma reedição da final da última edição do torneio. Robben e Van Persie, com dois gols cada, foram os destaques.

Na última segunda, foi a vez da Alemanha se destacar. Mesmo sem Reus, cortado, e Schweinsteiger, lesionado, o time atropelou Portugal naquele que seria o confronto mais equilibrado do Grupo G. O 4 a 0 teve Muller como destaque, com três gols marcados.

Três gols também fez Benzema, centroavante que liderou a França em uma outra boa atuação de poderosos na primeira rodada. Diante de Honduras, a seleção mostrou que superou os problemas de 2010 e pode assustar nessa Copa. A Itália, da mesma forma, mostrou bastante força com o 2 a 1 diante da Inglaterra, mesmo sem uma goleada.

É verdade que outros favoritos, como Argentina e Uruguai, sem contar Espanha e Portugal, também não brilharam. Dono da casa, porém, o Brasil sabe que conviverá com mais pressão. Por isso, vencer o México nesta terça com propriedade é importante para que Neymar e companhia possam dizer de boca cheia que não devem nada a nenhum visitante.

Só que Felipão, talvez por precaução, pinta um cenário bem diferente. "Estamos mostrando que sempre que jogamos [com o México] temos dificuldade. A gente vai continuar insistindo no respeito necessário ao México. Temos o povo junto conosco, mas não esperem os brasileiros que Brasil entre e seja o dono da festa sem que o time contrário tenha participação", disse o treinador.



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