Paraíba

Contra ‘fura-filas’, MPT solicita lista de vacinados ao HU de João Pessoa


12/02/2021

Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW-UFPB/Ebserh)

Portal WSCOM



O Ministério Público do Trabalho na Paraíba (MPT-PB) realizou, na manhã desta quinta-feira (11), uma série de audiências na Sede do órgão, em João Pessoa, para dar prosseguimento à ação que acompanha a vacinação da Covid-19 na Capital e em municípios da Região Metropolitana. O procurador Eduardo Varandas está realizando audiências com gestores de saúde e representantes de hospitais para verificar os critérios de prioridade entre os trabalhadores da saúde pública e apurar denúncias que chegaram ao MPT de que pessoas que não estão atuando na linha de frente da pandemia teriam ‘furado a fila’ da vacina.

Durante audiência no auditório do edifício-sede, o procurador Eduardo Varandas solicitou à Superintendência do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HU) a lista dos profissionais já imunizados na unidade de saúde e outros documentos. Segundo o procurador, o HU tem um prazo de 10 dias para apresentar a documentação ao MPT.

O MPT já ouviu o secretário de Saúde da Capital e notificou gestores dos municípios de Cabedelo, Bayeux, Santa Rita e Conde, na Região Metropolitana de João Pessoa, solicitando que enviem o “Plano Municipal de Vacinação da Covid-19, com especificação das prioridades nomeadamente no tocante aos profissionais de saúde pública que trabalham na linha de frente da pandemia”.

O MPT-PB requisitou, ainda, que os municípios enviem a “Lista dos indivíduos já vacinados” e também o “Detalhamento da execução do plano de vacinação com estrita observância dos critérios estabelecidos”. O procurador quer verificar os critérios de prioridade, na fila de vacinação, entre os trabalhadores da saúde pública.

“Vamos analisar toda a documentação para acompanhar o processo de vacinação nesses municípios e verificar se houve preterição dos profissionais de saúde”, ressaltou o procurador Eduardo Varandas.

O MPT tem atuado de forma conjunta com outros ramos do Ministério Público (MPF e MPPB), para evitar fraudes e ‘fura-fila’ no processo de vacinação da Covid-19 no Estado.



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