O Ministério Público Eleitoral ingressou com uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral pedindo a cassação do prefeito de Cabedelo, André Coutinho (Avante), da vice-prefeita Camila Holanda (PP) e do vereador Márcio Silva (União). A ação tem por base informações obtidas pela Operação ‘En Passant’ da Polícia Federal em conjunto com o Gaeco do MPPB. A investigação apurou suposto aliciamento violento de eleitores durante a campanha eleitoral de 2024.

A promotora Rhomeika Maria de França Porto relata na Aije que abuso de poder econômico teria acontecido nas eleições de Cabedelo. Ela cita conversas que foram encontradas pela Polícia Federal no celular de uma das investigadas, Flávia Monteiro.

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Foram identificados comprovantes de votação e também de depósitos via PIX em um aplicativo de mensagens no aparelho. Para o Ministério Público Eleitoral o material indicaria uma suposta compra de votos. Na ação, o MPE ainda cita o exemplo de três pessoas que teriam recebido os pagamentos. Algumas das pessoas relatam ter recebido valores entre R$ 100 e R$ 300, mas que afirmaram terem sido contratadas para trabalharem.

Além da cassação, o MPE também pede a inelegibilidade de André, Camila e Márcio Silva, assim como a aplicação de multa.

O prefeito André Coutinho emitiu uma nota sobre o caso se dizendo tranquilo e confiante na Justiça Eleitoral. Na nota o gestor garante ter certeza que o caso confirmará toda a sua idoneidade e da sua campanha.

“Tranquilidade. Essa é a palavra com que recebo o pedido do ministério público eleitoral na manhã desta sexta-feira. Tenho a certeza da idoneidade e honestidade com que enfrentamos todo o processo eleitoral, lado a lado com o povo cabedelense. Confio no trabalho da justiça eleitoral que, após analisar todo o processo, confirmará a inocência da chapa que venceu em todas as regiões da cidade. Conto com o apoio e suporte de toda minha gente para seguir trabalhando e transformando a nossa Cabedelo. Vamos em frente!”, disse o prefeito André Coutinho.