Paraíba

Motorista preso com 1,3 tonelada de cocaína é encaminhado ao Presídio do Róger, em João Pessoa

Droga avaliada em R$ 45,8 milhões foi apreendida na BR-101, em Alhandra; Justiça converteu prisão em flagrante para preventiva


22/06/2025

Apreensão foi a maior da história da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Paraíba e a segunda maior já registrada pela corporação em todo o país. (Foto: Divulgação/PRF-PB)

Portal WSCOM



 

A Justiça da Paraíba converteu em preventiva a prisão do motorista flagrado com 1,3 tonelada de cloridrato de cocaína na BR-101, em Alhandra, na última sexta-feira (20). Após a decisão judicial, ele foi encaminhado ao Presídio do Róger, em João Pessoa. A carga apreendida está avaliada em aproximadamente R$ 45,8 milhões, sendo considerada a maior da história da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na Paraíba e a segunda maior já registrada pela corporação em todo o país.

Durante o depoimento prestado à Polícia Civil, o motorista afirmou que havia sido contratado por uma pessoa em São Paulo para entregar parte da carga em Natal (RN), recebendo R$ 10 mil pelo serviço. O flagrante ocorreu quando agentes da PRF perceberam o nervosismo do condutor durante a abordagem.

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Na inspeção, os policiais encontraram caixas sem nota fiscal e, em seu interior, tabletes embalados de maneira típica para o transporte de entorpecentes. Questionado, o motorista chorou e disse que era a primeira vez que realizava esse tipo de serviço, embora admitisse ter conhecimento de que se tratava de drogas.

Justiça considerou prisão legal e necessária

A decisão de manter o acusado preso foi tomada pela juíza plantonista Rita de Cássia Martins de Andrade, que destacou a existência de provas da autoria e materialidade do crime, além de riscos à ordem pública. O pedido da defesa para liberdade provisória foi negado com base na gravidade da infração e na grande quantidade de entorpecente envolvida.

Além da conversão da prisão, a Justiça também determinou a incineração imediata da droga apreendida, com preservação de amostras suficientes para a realização de laudo pericial. O nome do suspeito será incluído no Banco Nacional de Mandados de Prisão (BNMP).



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