O Ministério da Saúde abre, às 20h desta quinta-feira (28), a terceira rodada de inscrições individuais ao programa Mais Médicos. Profissionais que já atuam no Brasil podem se inscrever até 9 de dezembro; os que não têm permissão para trabalhar no Brasil (sejam estrangeiros ou brasileiros formados no exterior) podem se inscrever até o dia 13.

A previsão é que os médicos da terceira etapa comecem a atuar em janeiro de 2014.

Até o momento, o governo distribuiu a 1.118 cidades ou distritos indígenas 3.676 médicos –sendo que 819 tinham permissão para atuar no país, 457 atuavam no exterior e se inscreveram individualmente, e 2.400 são cubanos do contrato firmado entre Brasil e Opas (braço da Organização Mundial da Saúde nas Américas).

Outros 3.000 médicos cubanos, integrantes da segunda etapa do programa e que estão passando pelas semanas de avaliação no Brasil, começarão a ser distribuídos aos Estados neste fim de semana.

O Ministério da Saúde ainda não informou quantos dos 3.000 médicos foram reprovados pelas universidades responsáveis pelas primeiras semanas de avaliação, o que deve ser divulgado a partir desta sexta (29).

A promessa do governo federal é preencher as 13 mil vagas de médicos demandadas por prefeituras do país até março de 2014. O ministro Alexandre Padilha (Saúde) já afirmou que pode ampliar as parcerias internacionais com a Opas e com Cuba, caso a terceira etapa de seleções individuais não seja suficiente para preencher a demanda.

PREVIDÊNCIA

Nesta quinta, o Ministério da Saúde publicou uma portaria em que amplia de R$ 10 mil para R$ 10.457,49 a bolsa paga aos profissionais que se inscreveram individualmente no Mais Médicos.

Segundo a pasta, o valor líquido pago ao médico seguirá sendo o mesmo, e o valor extra cobrirá a contribuição devida à Previdência Social. O ministério informou que, desde o início do programa tem orçamento previsto para fazer a contribuição, mas que não fez até o momento, porque não estava claro o mecanismo pelo qual seria feito o repasse.

O valor extra será pago de forma retroativa ao início da bolsa.

Para os médicos do acordo com Cuba nada muda. Segundo o ministério, está previsto que os profissionais que vêm pela triangulação com a Opas mantenham a contribuição à previdência em seus países de origem.