Política

Mídia nacional destaca decisão de Ruy Carneiro de abrir mão de 14º e 15º salário


14/02/2013

Repercutiu positivamente na mídia nacional a decisão de Ruy Carneiro (PSDB), único deputado federal da Paraíba, em abrir mão oficialmente do pagamento dos 14º e 15º salários na Câmara Federal. Ruy Carneiro ganhou destaque nas colunas Esplanada de Leandro Mazzini do Portal UOL e do jornalista Claudio Humberto.

 

No Portal UOL, o texto de Mazzini que circula em 20 grandes jornais do Brasil, mostra que apenas 29 dos 513 deputados federais abriram mão dos 14º e 15º salários, entre eles o paraibano Ruy Carneiro. “Curiosamente, desde meados do ano passado ficou travado o projeto que extingue os dois salários extras, aprovado pelo Senado e recebido por comissão especial na Câmara. Em setembro, chegou-se ao cúmulo de o relator adiar por cinco vezes em um mês a leitura de seu relatório por falta de quórum”, diz o texto que aponta ainda que de dezembro pra cá, cada um dos 484 deputados que não abriram mão do pagamento irão receber R$ 106 mil reais.

 

Para o colunista Claudio Humberto, que também circula em dezenas de jornais, o deputado Ruy Carneiro deu um “bom exemplo”. Ele conta que os deputados que abriram mão do benefício se preparam para iniciar uma força-tarefa para acabar com a “moleza” na Câmara.

 

Ruy Carneiro adiantou que vai procurar todos os 29 deputados federais para pedir ao presidente da Casa prioridade na votação do texto que já foi aprovado no Senado Federal, mas que enfrenta resistência nas Comissões da Câmara. “Essa é uma questão de justiça para com a sociedade brasileira. É um beneficio destoante da realidade do Brasil. Aquela remuneração foi criada em outra circunstância, o País é outro, a realidade de Brasília é outra. Assim como o Brasil passou por transformações, a classe política também precisa encarar esse novo momento da cena social”. Reforçou Ruy.

 

O Projeto de Decreto Legislativo (PDC-569/2012) que acaba com o pagamento dos salários extras na Câmara Federal aguarda desde maio de 2012 para ser votado na Comissão de Finanças e Tributação. O relator é o deputado Afonso Florence (PT-BA).



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