Economia & Negócios

Mercado prevê Selic a 7,25% em janeiro e reduz previsão de crescimento para 2013

ECONOMIA


14/01/2013

O mercado prevê que a Selic, taxa de juros referencial do país, será mantida em 7,25% na reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) desta semana, segundo pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central nessa segunda-feira (14).

O mercado também voltou a estimar um crescimento menor para a economia do país em 2013, além de aumentar a expectativa da inflação.

Segundo os economistas consultados pelo BC, a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano é de 3,2%, ante os 3,26% projetados na semana anterior.

Em relação à inflação, os analistas consultados elevaram a projeção para 5,53%, frente à expectativa anterior de 5,49%, no acumulado do ano.

Para os próximos 12 meses, a estimativa é de que o IPCA, índice oficial da inflação, fique em 5,53%, ante uma expectativa de 5,52%, na semana anterior.

Caso a previsão se confirme, o índice fecharia o ano acima do centro da meta do governo, de 4,5%, mas ainda abaixo do teto da meta, de 6,5%. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), usado como referência para as metas de inflação, fechou 2012 em 5,48%, puxado principalmente por alimentos e empregados domésticos.

Também foi mantida a expectativa de que a Selic feche o ano nos mesmos 7,25%, apesar da expectativa de alta da inflação. Isso mostra que o mercado financeiro vê o Banco Central mais preocupado com a fragilidade do crescimento econômico do que com os preços.

O boletim Focus mostrou, no entanto, que a expectativa do mercado é de que a Selic seja elevada a 8,25% em 2014, permanecendo nesse nível até o final do próximo ano.

Sobre o dólar, a expectativa do mercado é que ele chegue ao final deste ano cotado a R$ 2,07, o que representa uma ligeira variação em relação ao boletim da semana passada, com R$ 2,08.

A expectativa para o crescimento do PIB em 2014 também foi rebaixada no boletim Focus desta segunda-feira.

Os economistas estimam um crescimento de 3,6% para o próximo ano, ante uma estimativa de 3,75%, feita na semana passada.

Para o final do próximo ano, a taxa de câmbio foi estimada em R$ 2,05, mantendo a previsão da semana anterior.

 



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