Justiça

‘Mensagens vazadas comprovam suspeição dos procuradores e o STF tem que agir’, diz defesa de Lula

Defesa aponta parcialidade, perseguição e desvios funcionais dos procuradores.


27/08/2019

Na imagem, o ex-presidente Lula / Foto: @DR



A defesa do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva, preso há mais de 500 dias na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, se manifestou nas redes sociais sobre as mensagens vazadas pelo The Intercept onde procuradores da Lava Jato debocham da morte da ex-primeria-dama Marisa Letícia, de seu irmão Genival e de seu neto Arthur.

 

“A defesa de Lula entrou com Habeas Corpus no Supremo Tribunal Federal pedindo suspeição dos procuradores de Curitiba. As mensagens reforçam a já evidente parcialidade, perseguição e desvios funcionais deles contra Lula e sua família”, afirmou o ex-presidente, apontando a responsabilidade que o Supremo Tribunal Federal tem em interromper o horror implantado no Brasil pela chamada República de Curitiba.

 

O procurador da Operação Lava Jato Januário Paludo ironizou a possibilidade de o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ir ao enterro do irmão Vavá, que faleceu em 29 de janeiro deste ano por causa de um câncer. É o que apontam as novas revelações do site Intercept Brasil, em parceria com o Uol.

 

No chat pelo aplicativo Telegram, Antônio Carlos Welter diz acreditar que Lula tinha o direito de ir ao enterro do irmão. “Eu acho que ele tem direito a ir. Mas não tem como”. Januário Paludo responde: “O safado só queria passear e o Welter com pena”.

 

Novas revelações do site Intercept Brasil, desta vez em parceria com o Uol, apontam que procuradores da Operação Lava Jato ironizaram a morte de Dona Marisa Letícia, vítima e um AVC hemorrágico em São Paulo em 24 de janeiro de 2017. Em 3 de fevereiro daquele ano a morte dela seria confirmada.

 

“Um amigo de um amigo de uma prima disse que chegou ao atendimento sem resposta, como um vegetal”, escreveu Dallagnol em chat no aplicativo Telegram.

 

O procurador Januário Paludo responde: ‘estão eliminando as testemunhas”.

 

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