Economia & Negócios

Membros do Comitê Gestor do Algodão Colorido debatem na FIEP ampliação da cadeia

ampliação


20/06/2015

Um dos produtos mais típicos da Paraíba, desenvolvido com tecnologia de Campina Grande, o “Algodão Colorido”, como ficou nacionalmente conhecido esta variação genética, chegou a ocupar 1,8 mil hectares em 2001, de acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Em 2012, quando a seca começou, a produção passou a ocupar 60 hectares. Na Paraíba, quem mais produzem é o assentamento Margarida Maria Alves em Juarez Távora, Queimadas, Remígio e Sousa. Em 2015, estima-se que a produção de Algodão Colorido na Paraíba continue sendo de 60 hectares aproximadamente.

Com o objetivo de avaliar a produção da Cadeia Produtiva do Algodão Colorido no estado, além de discutir um Plano de Ação para aumentar a produção para 2.000 hectares, representantes do Comitê de Gestão do APL – Arranjo Produtivo Local de Convenções e Artefatos de Algodão Colorido, dirigentes da FIEP, empresários do segmento têxtil, e agricultores se reúnem nesta sexta-feira, 19 de junho, no Auditório da Federação das Indústrias em Campina Grande.

Para debater a contribuição da Federação na ampliação da cadeia produtiva, além dos incentivos do Instituto SENAI de Tecnologia para o segmento têxtil, a Diretora Regional do SENAI, Patrícia Gonçalves, proferiu palestra intitulada: “Empreendedorismo com Algodão Colorido e o Futuro Instituto SENAI de Tecnologia Têxtil e de Confecção”.

Na ocasião, a Diretora ressaltou a tradição histórica do SENAI para o desenvolvimento da confecção têxtil paraibana: “Já na década de 90, quando surgiu o Algodão Colorido, o SENAI implantou o Projeto LABVEST, no qual testava e melhorava o processo de lavagem dos fios de algodão geneticamente melhorados. Atualmente dispomos do CT Moda e para alavancarmos o crescimento industrial do setor, implantamos o Instituto SENAI de Tecnologia Têxtil e de Confecção, que será capaz de produzir algodão colorido, e apoiar o desenvolvimento de novas tecnologias neste segmento”, afirmou a Diretora Regional.

O Pesquisador da Embrapa Algodão CG, Fábio Aquino, destacou a participação da FIEP no plano de crescimento produtivo do algodão paraibano: “A pluma do Algodão Colorido descaroçado custa em média R$ 11,00, contudo são plantados na Paraíba, cerca de 60 hectares. Na reunião, buscamos discutir a cadeia produtiva, e o que é preciso fazer para melhorar ainda mais a produção. A FIEP tem um papel fundamental neste Plano de Ação, pois é responsável por coordenar as indústrias e fazer a ponte entre os empresários, pesquisadores e produtores. Objetivamos com esta parceria, ampliar a produção de Algodão Colorido desde o agreste, até o alto sertão, passando pelo Vale do Piancó”, ressaltou o Pesquisador da Embrapa Algodão CG, Fábio Aquino.

Portfólio do Instituto SENAI de Tecnologia Têxtil e de Confecção

O portfólio do IST para a indústria têxtil é diversificado. São oferecidos serviços como Pilotagem, Modelagem, Audaces e Plusais. O diferencial desses serviços é que o SENAI tem uma atuação em Rede, e surgindo uma demanda se não tiver especialistas no Nordeste, a Instituição busca apoio em outras regiões do Brasil.

Informações adicionais sobre o Portfólio do IST podem ser obtidas através do telefone: (83) 3044-6639.



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