Automobilismo

Médico vê progresso de Schumacher e prevê de 1 a 3 anos de recuperação

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23/10/2014

Um dos responsáveis por tratar Michael Schumacher no Hospital de Grenoble, França, por seis meses, Jean-François Payen fez visitas recentes ao ex-paciente, que se recupera em casa, em Gland, na Suíça. Em entrevistas ao jornal francês “Le Parisien” e à rádio alemã “RTL”, o médico não quis dar detalhes, mas disse estar testemunhando progresso no estado do heptacampeão mundial de Fórmula 1, e ressaltou que o período de recuperação é longo, devendo levar de um a três anos.

– Constatei alguns progressos, mas diria que é preciso dar-lhe tempo. Assim como outros pacientes, estamos falando de uma escala de tempo que varia de um a três anos, por isso é preciso paciência. Estamos no campo do sigilo médico. De um lado eu o vi no hospital de Lausanne, e agora em casa. Isso foi para ver como ele está progredindo e passar à esposa e aos filhos dele as mudanças que observei – explicou.

Depois do gravíssimo acidente de esqui na estação de Méribel no dia 28 de dezembro de 2013, Schumacher passou seis meses internado em Grenoble. Em junho, saiu do coma e foi transferido para o Centro Hospitalar Universitário de Vaud, em Lausanne (Suíça). No início de setembro, o ex-piloto foi levado para casa para dar continuidade ao tratamento, em Gland. Lá, o alemão é acompanhado 24h por dia por uma equipe de médicos e terapeutas. Além disso, recebe o carinho e o estímulo da esposa Corinna e dos filhos Mick, 15 anos, e Gina-Maria, 17. Payen elogiou o esforço da mulher do heptacampeão e disse que toda essa atmosfera é extremamente favorável para sua recuperação.

– Ele está em condições muito favoráveis. A esposa dele está cercada de excelentes conselhos e implementou tudo o que era preciso para que ele possa avançar. É alguém que está muito ligado a Schumacher e que tem uma lucidez e uma vontade de seguir em frente em um grau extraordinário – elogiou o médico.

Payen, no entanto, diz não ser possível mensurar a quantidade de sequelas que Schumi pode ter:
– A vida após a lesão cerebral é repleta de etapas, que vão desde as mais leves sequelas até as mais pesadas. Espero que ele siga em frente. Mas precisamos lhe dar tempo – concluiu.



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