Futebol

Marin diz que Teixeira deixará de receber salários da CBF e minimiza oposição de

Na CBF


12/01/2013



O presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), José Maria Marin, indicou que o ex-presidente da entidade Ricardo Teixeira deixará de receber salários pelos serviços de consultoria para captar novos patrocínios para a entidade.

Em entrevista à TV Record, Marin foi indagado sobre o serviço prestado por Teixeira que lhe rende salários de carca de R$ 100 mil por mês e disse, sem especificar uma data, que ele não terá prosseguimento depois que alguns contratos expirarem.

“A administração da CBF tem contratos de patrocínio importantes. Temos que fazer análise, e chegando ao final, não será necessária essa assessoria do Teixeira. Se ele deixou de prestar serviço de assessoria e consultoria, fatalmente deixará de receber salários”, falou Marin.

“[Ele será] desligado na consultoria, mas ainda está ligado na CBF porque somos amigo se ele deixou amigos aqui”, reiterou.

Ricardo Teixeira renunciou oficialmente à presidência da CBF no dia 12 de março deste ano. Dias depois, foi contratado pela confederação para prestar serviços de consultoria por sua “experiência administrativa”.

Segundo justificativas de Marin há aproximadamente seis meses, a CBF tem cerca de 300 contratos em vigor, a maioria deles assinados por Teixeira. Por isso, muitas vezes a opinião do ex-dirigente é essencial.

Na mesma entrevista, o comandante da entidade minimizou a oposição que o ex-coordenador de seleções e ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, possa fazer futuramente para tentar assumir o cargo.

“Estamos preocupados em administrar o futebol brasileiro, e nada irá nos desviar desse caminho. Quanto à possível oposição, respeitamos qualquer cidadão que queira se candidatar ao cargo de presidente da CBF, vivemos em regime democrático e isso é aceitável”, falou.
 



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